Coragem. Fernando Santos gosta de um bom futebol de ataque. E vai de certeza, ainda que não garanta melhores resultados, divertir quem como eu gosta de bom futebol. Mas alguma vez alguém pensou em escalonar no mesmo onze inicial Raphael Guerreiro, Bosingwa, Tiago, Moutinho, Nani, Danny, Ronaldo e Postiga? Então e o jogo aéreo, fica todo para Carvalho e Pepe?! Como disse o seleccionador, e bem, nestes jogos pede-se que a selecção jogue na maior parte do tempo em 3x3x4. Porque vai ser dominante, porque tem mais qualidade que o adversário, e como tal, devem jogar aqueles que mais qualidade têm no momento em que a selecção vai jogar na maior parte do tempo. A escolha deste onze não foi um acaso, e poder-se-à esperar o mesmo atrevimento contra adversários do mesmo perfil.
Gostei. Raphael Guerreiro. É craque. Qualidade técnica, tomada de decisão, velocidade. Procura de desequilíbrios em apoio, procura do corredor central ainda que o lance não acabe com um granda cruzamento. A minha única dúvida prendia-se com a sua personalidade, no que toca a responder com qualidade à responsabilidade de um jogo desta natureza. Não desiludiu. Este não engana.
Não gostei. Éder. Mas será possível que nem depois de quatro toques a bola fique redonda?! Mostra debilidades em todos os jogos que faz pela selecção. Ali, no meio dos melhores, a jogar contra os melhores, percebe-se que não está ao nível que se exige.
Nota. Hoje percebe-se melhor que os atritos dos jogadores com Paulo Bento, e dele com os jogadores retiraram muita qualidade a selecção. Carvalho, Danny e Bosingwa acrescentam muito, são titulares de caras. E com Tiago, ainda que não se tratasse de um problema, deveria ter-se feito o mesmo que com Figo no passado.
PS: O facto do mais criativo em campo ser um arménio não deveria preocupar os portugueses? Principalmente os portugueses que formam…
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