Se tivesse que estabelecer percentagem sobre a importância de cada uma das tarefas do treinador, provavelmente não atribuiria mais de dez porcento às opções técnicas. Todos temos as nossas opções. Todos somos capazes de escolher um onze, bem próximo daquele que será o mais forte.
É essa a razão, porque muito raramente se debatem aqui tais opções.
Todavia, é impensável não as dissociar da péssima exibição dos encarnados na estreia da Liga. Acredite, quando lhe digo que no momento que vi o onze previ uma percentagem de insucesso maior que a expectável. Pode até espreitar aqui os comentários. A teimosia persistente de Jesus num modelo de jogo com dois extremos, e dois avançados, irá conduzi-lo à porta da rua. Particularmente quando não há em campo jogadores com a capacidade de Witsel, capaz individualmente de disfarçar uma lacuna à tanto tempo identificada. Estranha-se que um treinador competente quanto o do Benfica, prefira cair a ter de dar o braço a torcer. Reafirmando o comentário no Centro de jogo. Perde ele, e perde o Benfica.
Enquanto Aimar jogar em oposição a Witsel, e vice-versa, não parece que o Benfica tenha capacidade para poder lutar até ao fim pelo primeiro lugar. Como previsível, desde o momento em que se iniciou a péssima preparação encarnada, o Benfica volta a entrar mal, e poderá entregar o ouro desde bem cedo.
P.S.- Não deixa de ser interessante, para quem não viveu na década de sessenta podermos observar o que era o futebol por essa altura. Quatro defesas, um médio, e tudo lá frente. Se não aprender, e é tão fácil que aprenda, Jesus nem terá condições para prosseguir a aventura.
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