E oferece muito bem que aquele pé esquerdo e aquela cabeça merecem tudo.
Ainda que bastante jovem, James é de uma maturidade incrível. Fabuloso na procura incessante de linhas de passe, o colombiano está sempre em jogo. Uma tomada de decisão muito acima da média, e uma criatividade ímpar, conciliada a uma capacidade técnica extraordinária, que lhe permite receber, enquadrar e dar seguimento às bolas que lhe chegam aos pés, mesmo quando o espaço é diminuto fazem de James não só o mais importante, como também o melhor jogador, a larga diferença de todos os outros, da Liga portuguesa.
Talvez seja precisamente a sua criatividade e capacidade para jogar entre sectores de que o Manchester de Ferguson carece. É importante, todavia, que o colombiano perceba o que se espera dele, numa possível transferência. James é demasiado bom para se cingir ao duplo pivot de centrocampistas do United, e demasiado inteligente e criativo para ficar preso ao corredor lateral. Seria interessantíssimo, todavia, poder ver do mesmo lado Rooney, Van Persie, Nani, Cleverley e James. Numa liga onde tantas são as equipas que continuam a dar demasiado espaço entre defesa/meio campo, James teria tudo para continuar a dinamitar as defesas adversárias, tal como o vai fazendo a cada jogo da Liga portuguesa.
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