Com Ferros matas, com Ferros te tento matar. O Gil Vicente surgiu em Alvalade partindo com a exacta mesma organização defensiva da equipa leonina que tanta dificuldade tem provocado nos opositores. Com última linha a cinco, e linha média a quatro, sempre bem próximas, por parte da equipa de Rui Almeida, o Sporting passou grande parte do jogo à procura de entrar em zonas perigosas para a partir daí poder finalizar. O mérito gilista confundiu-se com o demérito leonino, que já se sabe tem demonstrado imensas dificuldades para conseguir ser uma equipa perigosa – quem não tem? – quando tem de assumir o jogo.
Sem conseguir furar em Ataque Posicional, e apesar do pressing sobre a pressão adversária a cada saída, o Sporting não teve o número de possibilidades em Transição Ofensiva suficientes para poder ser perigoso em Contra Ataque, momento em que o Sporting de Rúben Amorim é habitualmente bastante mais perigoso do que assumindo as rédeas do ataque organizado. Pela velocidade com que sai, mas também pela preparação para o fazer.
Uma bola parada superiormente executada valeu o golo que abriu a partida e fez perceber que o jogo seria ainda bem mais sofrido do que o que o primeiro período faria prever.
Rúben Amorim foi ao banco, e mesmo sem alterações táticas – mas sim técnicas – mudou as agulhas do jogo, com os jogadores que saíram do banco a serem determinantes. Sporar e TT marcaram e viraram um jogo que estava extremamente complicado, mas também Daniel Bragança, um verdadeiro talento com bola nos pés, contribuiu decisivamente com a forma como alimentou a zona de finalização.
Notas Finais:
- Dificuldade colectiva para chegar a zonas para poder criar;
- Fidelidade de Amorim ao seu modelo. Mesmo quando vai atrás do resultado, não o altera – Apenas mudam características individuais de quem faz a posição;
- TT, ainda júnior continua com a sua capacidade de movimentação entre centrais adversários a somar golos e definir resultados;
- Entrada de Daniel Bragança trouxe outra habilidade à posição central – Foi possível criar a partir de zonas mais baixas;
- Resultado melhor que a exibição, mas extremamente importante na candidatura leonina a ser um verdadeiro incómodo aos tradicionais dois rivais.
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