Desafia o Perito

Semana de jogos de interesse imenso e nós voltamos com o desafio semanal habitual!

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  1. Sheffield x City

Depois de surpreender na temporada passada, a equipa de Chris Wilder arrancou em falso e soma apenas um ponto em seis partidas. Receberá o City em 5x3x2, procurando fechar corredores laterais e baixando para o seu primeiro terço para controlar profundidade dos citizens. A equipa de Pep Guardiola tem também desiludido e encontrado dificuldades quer ofensivas quer defensivas. O regresso de De Bruyne e o crescimento de Foden permitem projectar uma equipa mais criativa e portanto mais capaz de encontrar espaços na densa organização de um Sheffield que também não apresenta na época actual qualidade individual para poder eventualmente explorar todo o pendor ofensivo do City. Promessa de um jogo de sentido único, com a equipa de Pep a ter armas criativas para desbloquear densa organização adversária.

2. Osasuna x Atletico

Arrasate liderará o Osasuna na recepção ao Atlético num jogo que ficará marcado pela proximidade tática entre as duas equipas. Um confronto de 4x4x2, entre dois conjuntos competentes nos momentos sem bola, e que se tornam especialmente perigosos quando recuperam a bola e saem para o contra ataque.

A natureza tática do próprio Osasuna encerra em si mesmo dificuldades para um Atletico que não se sente totalmente confortável a assumir as rédeas da partida.

Simeone perceberá que a presente época será uma oportunidade importante para voltar aos troféus, e no ataque a mais três pontos, a presença em zonas de finalização de Suarez, que já é o melhor marcador da Liga terá um papel determinante no definir do resultado. Expectativa de um jogo com pouca criação, onde a eficácia determinará vencedor.

3. Alavés x Barcelona

Pablo Machin soma os exactos mesmos sete pontos que o Barcelona de Koeman, embora tenha realizado mais dois jogos. Alaves vai receber um confronto entre duas equipas que se defendem partindo de um 4x4x2, mas que têm armas individuais muito díspares. Se a falta de pressão e argumentos defensivos da frente ofensiva do Barcelona é um problema em jogos de natureza complicada, a saída até Alavés não deverá expor tais dificuldades, e o Barcelona que deverá fazer regressar Griezmann ao onze, partindo de uma faixa com Messi mais centralizado, enquanto Ansu Fati ocupa o corredor oposto, terá uma capacidade de criação muito grande no último terço, partindo em clara vantagem para somar golos e pontos em mais uma deslocação.

4. Liverpool x West Ham

David Moyes travou o Tottenham, travou o City e segue até Liverpool no seu autocarro de 5x4x1. A densa organização defensiva é a marca mais notória do West Ham que segue no meio da tabela, mas é quando a bola encontra Declan Rice e Pablo Fornals em linha média que a equipa londrina se poderá tornar perigosa. Em Liverpool encontrará um adversário pressionante que tem o condão de retirar tempo e espaço para pensar aos adversários e ainda contra atacar a preceito com a chegada veloz de Mané e Salah. O regresso a Anfield poderá trazer um Liverpool novamente a apostar no português Diogo Jota na frente de ataque. Velocidade e definição alimentada pelo cerebral Firmino, num jogo em que os Reds encostarão West Ham atrás, mas que terão de ser criativos e eficientes para derrubar David Moyes.

5. Utd x Arsenal

Partida em falso de ambos os conjuntos históricos na Premier League que se encontram na sétima ronda prometendo um jogo de grande nível e equilíbrio. 

O United mais eficiente a jogar no erro adversário, esperando momentos em que recupera a bola e tem Bruno Fernandes e Pogba a alimentarem a velocidade com espaço de Martial e Rashford, poderá ter na forma de jogar do Arsenal de Arteta o ponto ideal para se impor onde é mais forte. O 3x4x3 dos gunners, junta Partney e Ceballos num meio campo de grande qualidade, e ainda guarda Lacazette, Auba e Pepé nos espaços mais adiantados. Qualidade evidente que trará sempre problemas ao jogo da equipa da casa, mesmo que a matriz tática traga favoritismo para a equipa de Solsjkaer.

6. Tottenham x Brighton

Castigado por golos tardios que lhe custaram pontos, o arranque do Tottenham de Mourinho tem sido bastante prometedor. Criação e golos, com impacto forte de Son e Kane. A recepção ao Brighton de Graham Potter trará novas dificuldades. A equipa forasteira resguarda-se num autocarro de 5x4x1 andares, e obrigará a um jogo mais criativo por porte dos Spurs. A forma como Kane define entre linhas e em zona de finalização, a velocidade de Son e habilidade em zona de finalização é agora também acompanhada pelo desequilíbrio e remate exterior de Gareth Bale. Mais do que nunca, a equipa de Mourinho tem predominância ofensiva e promete encontrar soluções para bater blocos baixos.

7. Inter x Parma

O acumular de jogos começa a poder tornar-se um problema para diferentes equipas. Contudo, o Inter de Conte não apenas tem opções em quantidade para revezar elementos sem perder qualidade, como ainda beneficia de um entendimento colectivo muito próprio da padronização que Conte dá aos seus modelos de jogo. 

Surgirá naturalmente organizado no sistema de três centrais, entregando corredores laterais aos fantásticos Hakimi e Perisic, e poderá ser precisamente por aí que o jogo se definirá. O losango que o Parma apresenta em sector médio terá dificuldade para travar investidas laterais do Inter, sobretudo em situações de mudança do corredor do jogo. Com Lukaku e Lautaro em zona de definição, não precisará o Inter de demasiada criação para deixar a sua marca.

8. Lille x Lyon

É o jogo grande da Ligue 1, o confronto entre quem persegue o segundo lugar, numa Liga onde o primeiro parece sempre entregue. O Lyon depois de um começo em falso (venceu apenas três das primeiras oito jornadas), reúne uma série de grandes individualidades que Rudi Garcia estrutura num 4x4x1x1. No campo do Lille, segundo classificado com mais cinco pontos, deverá surgir bem organizado defensivamente, a encurtar espaços e agressivo nos momentos de transição que lhe permitirão posteriormente sair em velocidade com Depay e Ekambi a serem servidos por médios de grande qualidade técnica e criativa como o são Lucas Paquetá, Bruno Guimarães e Aouar. O 4x4x2 da equipa da casa, ganha também vida nas saídas velozes em Transição que Renato Sanches aproveita para ultrapassar linhas adversárias, partindo o jogo em possibilidades para atacar contra menos gente. Na recepção ao Lyon, enfrentará a dificuldade de ter de assumir o jogo, não sendo tal a sua matriz preferencial para enfrentar qualquer partida. Promessa de um jogo equilibrado, competitivo e com um Lyon a baralhar o Lille no tipo de jogo em que a equipa da casa se sente mais confortável.

9. Napoli x Sassuolo

O segundo recebe o terceiro classificado, e se a própria classificação napolitana é uma surpresa, mais surpreendente é a Liga que o Sassuolo vem rubricando.

A equipa forasteira, dirigida por De Zerbi, eleva o jogo de posse para outro nível, mesmo não tendo argumentos individuais ao nível dos melhores. O 4x2x3x1 com que parte para o jogo desmonta-se em organização ofensiva para garantir constantes apoios e linhas de passe próximas que lhe possibilitam invadir espaços altos de forma cautelosa. Em zona de definição acelera com objectividade e tem no ex Benfica, Djuricic um elemento de criatividade. Do outro lado, o Napoli reuniu uma frente de ataque de inegável categoria – Insigne e Lozano partindo dos corredores laterais, e Mertens nas costas do goleador Osimhen encontram soluções maioritariamente em transição para dinamitar qualquer sistema defensivo. Rigor no comportamento tático, paciência nos momentos sem bola e enorme verticalidade em cada contra ataque tornam a equipa de Gattuso uma das mais letais da Liga, e apimentam um jogo entre equipas com estilos diferentes, mas excelentemente trabalhadas.

10. Colonia x Bayern

Sem ter vencido qualquer partida das cinco disputadas, o Koln de Gisldol enfrentará tarefa hercúlea na recepção ao poderoso Bayern. O 4x3x3 transforma-se em 4x1x4x1 na hora de fechar o jogo em Organização Defensiva, e a procura por Sebastian Anderson, o gigante ponta de lança sueco é uma constante ainda para mais como forma de contornar possível pressão do Bayern.

Ainda que fora de casa, e perante um adversário que seguramente baixará linhas, se há equipa na Europa capaz de encontrar caminhos e trilhar novas soluções para que estes se abram, essa é o Bayern. A pausada e inteligente construção a cargo da progressão de Alaba e do aparecimento de Kimmich para ligar com espaços ofensivos onde o desequilíbrio de Gnabry, Sané e Coman é evidente quer em espaços curtos no drible e decisão final, quer em espaços mais abertos pela sua velocidade de ponta alimenta o terrível Lewandowski. O polaco marca mais do que nunca e não há jogo onde não deixe a sua marca. Expectativa por um jogo de domínio intenso, criação e muita finalização da equipa de Flich.

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