Gil Vicente vs Porto: Dois pontapés à campeão – curtas

Um golo madrugador, aos 7 minutos, tranquilizou um dragão ferido no seu orgulho após dois resultados menos positivos e que entrou no jogo muito ligado, com vontade de cedo chegar à vantagem. Novamente uma bola parada, em segunda vaga, a desbloquear o jogo para os portistas.

A estratégia de Ricardo Soares em colocar uma linha de 5 em organização defensiva não resultou. Primeiro porque, cedo o emblema do galo ficou em desvantagem no marcador, e depois porque sempre manifestou extrema dificuldade de coordenação da última linha no controlo da profundidade;

Prova disso foram as constantes ocasiões em que Marega ganhou as costas da defensiva gilista, causando sobressalto.

É constante a pressa azul e branca em atacar a profundidade, sobretudo procurando os corredores laterais para esse efeito, com Manafá e Nanu constantemente projetados;z

Talvez por isso, as ocasiões mais ameaçadoras dos de Barcelos tenham sido sempre quando conseguiram entrar nas costas dos laterais portistas. Um problema recorrente na época azul e branca e que explica, sobremaneira, a quantidade anormal de golos sofridos, esta temporada, na Liga;

Com as saídas de Corona e Pepe ao intervalo Sérgio Conceição pediu a Marega para que fosse ele a fechar mais o corredor direito portista, alternando pontualmente com Otávio entre o meio e a ala.

Com o passar dos minutos e apesar das mexidas gilistas, o resultado nunca esteve em causa, com um Gil Vicente demasiado incipiente ofensivamente. O segundo golo portista, aos 60 minutos, cedo fechou a história do jogo.

Destaques Individuais

Marega foi o homem da partida. Os constantes ataques à profundidade, essencialmente na primeira parte, foram criando constantes sustos aos gilistas. O seu compromisso defensivo, no segundo tempo foi, também ele, digno de nota, no regresso do “velho” Marega.

Sérgio Oliveira é cada vez mais o comandante das tropas azuis e brancas. Assumiu a batuta, como habitualmente, pedindo sempre a bola para decidir os caminhos por onde guiar a equipa. Usando a sua forte meia distância, fechou com um segundo golo um jogo que foi ficando, com o passar do tempo, cada vez mais tranquilo para os campeões nacionais.

Denis foi a única luz de uma exibição muito escura da sua equipa. Duas ou três grandes intervenções do guardião gilista foram adiando o inevitável avolumar do marcador.

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