Não é rápido ou especialmente forte. Nem tecnicamente diferente da maioria. É na tremenda mentalidade, competitividade e inteligência para o jogo, que Fábio Silva se distingue de tantos outros com características individuais aparentemente superiores.
É tão errado pretender colar rótulos negativos a um miúdo que vive hoje o primeiro ano de sénior porque ainda não se impôs no futebol de adultos, quanto foi errado querer tornar Fábio uma super estrela quando ainda não tinha sequer vivenciado experiências de futebol de homens.
Na selecção Sub21 orientada por Rui Jorge parece ganhar espaço ao lado do feiticeiro Gonçalo Ramos, e é difícil recordar uma dupla de tamanho potencial que tenha jogado junta na frente de ataque das selecções jovens nacionais.
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