Os golo do Sporting na luz: Matheus, PSP, e goleada de Amorim.

No derby de ontem, o Sporting de Ruben Amorim mostrou, mais uma vez, toda a sua qualidade técnica, tática, emocional e estratégica. Num derby onde o Sporting foi muito melhor que o Benfica, onde Ruben Amorim superou Jorge Jesus em quase todos os aspetos do jogo, o duelo entre leões e águias pode resumir-se a um ponto muito importante: as referências individuais impostas pelos jogadores do Benfica aos do Sporting no campo todo. Jorge Jesus optou por uma estratégia que até é comum quando duas equipas em 3-4-3 se defrontam, mas foi aí que o Sporting ganhou o jogo, com muita mobilidade, movimentos verticais e inteligência e qualidade dos seus jogadores, que eram quase todos mais móveis, rápidos ou fortes fisicamente que os adversários diretos.

No momento ofensivo dos leões, Matheus Nunes dominou o meio campo como quis (Weigl e João Mario não tiveram capacidade para acompanhar o internacional português), e na frente, o trio PSP (Pote, Sarabia e Paulinho) esteve exímio nos momentos de decisão, controlo do ritmo de jogo e execução no último terço. Este é um Sporting que sabe o que quer fazer, com os intérpretes perfeitos para o seu jogo, e que no jogo de ontem mostrou que conseguiu controlar os 90 minutos sem ter que dominar o jogo com bola. Não que a bola não seja valiosa, muito pelo contrário, mas acredito que Ruben Amorim sabia que as fragilidades deste Benfica estariam nas costas dos seus médios no momento da perda de bola, e nos duelos individuais entre o trio PSP e a linha defensiva alta do Benfica. Estratégia certeira, jogadores a destacarem-se individualmente e, como Ruben Amorim fez questão de explicar, muita qualidade dos seus jogadores nos momentos decisivos (algo que o Benfica não teve).

Fica então a análise aos golos:

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Rodrigo Carvalho. 26 anos, treinador adjunto-analista nos San Diego Loyal, EUA. @rodrigoccc97 no Twitter.

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