Tenho um fascínio por jogadores inteligentes. Por aquele talento que joga com cada pormenor que possa importar a sua acção. Que percebe os seus colegas, mas que também joga com os adversários, percebendo-os para os enganar.
Creio que a grande maioria dos jogadores com quem trabalho em análise de desempenho já viu o lance que vos trago de Phil Foden. É o exemplo perfeito de eficiência na acção técnico – tática com o intuito de acelerar o jogo, quando não há qualquer espaço.
O jogo de João Félix com a Suiça foi um autêntico compêndio de lances para se desvendar criatividade e boas decisões. No golo de Ramos, fica o pormenor de também se usar os apoios para retardar o lance. Ao contrário de Foden que acelerou. Felix retardou. Com o mesmo resultado – Criar um golo para o colega. Porque a boa decisão pode ser acelerar ou desacelerar, e porque qualquer apoio colocado no terreno de jogo pode ter o condão de potenciar uma ou outra decisão.
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