Mais 3 em noite de pouco futebol

Um dos piores jogos da temporada, com uma quantidade insana de faltas (40), a demonstrar a velha máxima de quem segue este fenómeno. Com o aproximar do final da competição, os pontos ficam “muito caros” e a qualidade futebolística, naturalmente, decresce.

Manuel Machado surpreendeu a maioria dos analistas que esperavam os madeirenses fechados, em bloco baixo, no seu meio campo defensivo. Com um trio na frente, com Witi a chegar-se, a condicionar a saída a 3 dos leões e os médios, à vez, a apertar laterais no seu corredor também em início de transição. o Nacional foi condicionando a circulação verde-e-branca que, com dificuldades em ter a bola foi procurando, de forma repetida, o ataque à profundidade, com o Nacional a manifestar dificuldades de coordenação da sua última linha no controlo desse espaço.

Com Bragança mais subido em relação a Palhinha, Amorim procurou dotar e equipa de maior capacidade de fazer entrar o passe vertical, mas o médio português demonstrou sempre dificuldade em libertar-se da pressão do miolo nacionalista.

Perante estas mesmas dificuldades, e a juntar à desvantagem numérica insular, Amorim percebeu que era por fora que poderia criar mossa no adversário, lançou o joker Jovane que, com a sua capacidade de aceleração, combinada com uma maior capacidade associativa e de jogar, de costa para o jogo, a chamar a pressão adversária, foi criando problemas novos e, sobretudo diferentes, aos visitantes.

Contudo, foram as bolas paradas novamente a decidir um jogo apertado, e na maior parte do tempo mal jogado. E demasiado tempo parado.

Destaque para Jovane: um golo e uma assistência a tornarem o jovem cabo-verdiano, novamente, decisivo ao vir do banco.

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