
Muito difícil se não impossível encontrar selecção mais talentosa que a espanhola. Espanha continua a viver anos dourados. Primazia pela qualidade técnica e tomada de decisão e eis que surge mais uma geração espantosa. Para que tenha noção, é possível que de toda a selecção portuguesa, apenas Ilori tenha qualidade para caber no onze espanhol, e nenhum outro jogador português está sequer perto de o fazer.
Destaques individuais.
Bernat. Lateral Esquerdo. Grande qualidade técnica e posicional. Sempre assertivo. Sempre capaz de manter a bola jogável e bem redondinha para os colegas mesmo quando é “encurralado” no corredor lateral. Grande critério a definir em posse.
Campaña. Trinco. A habitual leitura de jogo dos médios defensivos espanhóis. Procura jogar sempre um passo à frente, mentalmente. Ainda não recuperou e já tem na mente a opção para entregar. Qualidade técnica e de decisão como é apanágio na sua selecção.
Óliver. Médio interior. Um pequeno Iniesta. Enorme qualidade, pela criatividade que nunca mais acaba, capacidade técnica e sobretudo de decisão. No U20 é um adulto a jogar contra crianças.
Deulofeu. Extremo direito / Esquerdo. Não engana. Será craque do futebol mundial. Velocidade e qualidade técnica assombrosa. Apesar das virtudes físicas sabe temporizar e esperar o momento. Grande candidato a melhor do Mundial.
Jesé. Começou como extremo direito e passou ainda na primeira parte para ponta de lança. Maturidade, qualidade a finalizar, mil e uma movimentações (tantas vezes em apoio, mas também bastante bom a explorar a profundidade) e qualidade técnica.
Suso. Começou como avançado mas jogou praticamente todo o jogo como extremo direito. Enorme criatividade e excelência na tomada de decisão. Mais um baixinho espanhol ao estilo de David Silva, capaz ora de acelerar ora de temporizar em função do que o jogo pede.
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