Vertonghen, Bélgica
O belga do Tottenham é um dos melhores defesas centrais da prova. Porque à muita qualidade defensiva, expressa no posicionamento quer mais próximo ou mais longe do centro do jogo, nas abordagens defensivas no 1×1 e na imponência com que vence duelos, alia competência com bola, que lhe permite ser o tipo de defesa que mais importa nos dias de hoje. Aquele que inicia desde bem cedo os desequilíbrios do processo ofensivo da sua equipa, seja pela forma como progride e atrai elementos de outras linhas, seja pela qualidade do seu passe.
Kovacic, Croácia
O médio do Real Madrid é um dos muito bons valores da selecção croata, onde deverá surgir como médio mais defensivo, nas costas de Modric e Rakitic. Foge ao perfil morfológico habitual da posição 6. Mais do que vencer os duelos pela sua fisionomia, antecipa para sair em progressão. É um seis com enorme capacidade para fazer a sua equipa jogar, e furar as linhas adversárias, quer através dos seus impulsos em drible, quer pela forma como liga o jog com os espaços mais adiantados em passe. A sua percentagem de acerto em posse é absurda!
Fred, Brasil
O médio do Shakhtar que caminha para Manchester é um portento de classe, boas decisões e qualidade técnica. Tudo isto com uma velocidade de execução e de pensamento muito elevada, também.
Para grande surpresa do Brasil, Tite apostou na chegada de Fred à canarinha, e se o enorme médio tiver oportunidade para se mostrar, o impacto poderá ser imediato. Fred é um dos médios do futebol mundial que tem o condão de fazer a sua equipa jogar, e ainda resolver e aparecer nos momentos de notoriedade, seja este o último passe ou a finalização.
Wahbi Khazri, Tunísia
O médio ofensivo que o Sunderland emprestou ao Stade Rennais, é uma das grandes esperanças da Tunísia para poder sobreviver e deixar boa imagem no campeonato do mundo que decorrerá na Rússia.
Na selecção surgirá como avançado centro, tal como jogou na Liga Francesa, onde realizou uma época interessante. Potência física, e facilidade em sair do 1×1 ofensivo para posterior finalização, Khazri está muito longe qualitativamente das figuras que marcarão o Mundial, mas em si transporta quase todos os sonhos de um país, e muito do que a Tunísia possa vir a conseguir, dependerá da sua performance.
Kolarov, Sérvia
O lateral esquerdo da Roma deverá realizar a sua última grande prova Mundial de selecções, mas aos trinta e dois anos continua com as qualidades que o notabilizaram intactas.
Lateral com grande capacidade para desequilibrar individualmente, mas que prima sobretudo pela forma como se associa aos colegas, e toma decisões, combinando para progredir no terreno. Para quem ocupa um espaço de campo fechado num dos lados, a percentagem de acerto com bola é muito grande, e defensivamente continua a ser competente quer na forma como controla os espaços, quer nas abordagens defensivas.
Deixe uma resposta