Na final da Liga dos Campeões defrontaram-se dois avançados centro muito parecidos naquilo que dão ao jogo. São muito mais uns “conectores” do jogo ofensivo da sua equipa, do que propriamente aquele avançado tradicional que se prepara para se aproximar da baliza adversária a cada instante, independentemente do que ditar o jogo.
Firmino é na realidade um dez quando o Liverpool tem a bola, pese embora sem ela ser o jogador mais adiantado dos “reds”.
Na transição ofensiva da equipa de Klopp, embora sejam Salah e Mané que assumem, regra geral, maior notoriedade por serem os homens que surgem a finalizar os ataques rápidos, é Firmino o homem chave dos ataque rápidos do Liverpool.
Já se sabia que perante o nível técnico absurdo dos jogadores do Real Madrid, e porque aquele que mais dificuldades demonstra para jogar com menos espaço (Casemiro) não pede a bola para iniciar o ataque, o Liverpool teria muito menos ataques rápidos para resolver do que os que gostaria.
Nos que teve, destaque para como o Real e Casemiro identificaram a importância do centro de todo o jogo do Liverpool, marcando Firmino de forma individual para condicionar portador a não fazer a bola entrar no brasileiro, ou se entrasse, para limitar a sua acção.
Sobre a importância de um avançado capaz de definir com qualidade e controlar os tempos do jogo, o incrível Benzema, que voltou a fazer um jogo absurdo em termos técnicos e de decisão. Também em Transição Ofensiva, a receber de costas, pressionado, e a segurar o tempo suficiente para dar tempo para Gareth Bale chegar à frente, e espaço para que Kroos se liberte. Porque no jogo, jogar sempre rápido não é a solução. Umas vezes é o que se pede, outras não. É um jogo onde as decisões não devem estar feitas, mas antes ditadas pelo contexto.
Prender a bola mais um milésimo, trouxe ainda mais o seu oponente, retirando-o da jogada que se seguiria, e permitiu desenhar uma enorme oportunidade de golo. Kroos faz o passe, Bale a cavalgada, mas foi Benzema que criou o lance.
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