
Marco Asensio, Espanha
Aos 22 anos o primeiro Mundial para o extremo canhoto de nacionalidade espanhola. Asensio, chega à Rússia depois de uma temporada onde mesmo utilizado de forma intermitente, provou todo o talento e capacidade para definir o rumo de um resultado.
Grande qualidade de definição no último terço, Asensio sabe sempre o timing oportuno para sair em drible, ou definir e para onde definir o passe. Tem tudo para marcar a próxima década no futebol: Inteligência, capacidades físicas, técnicas e de decisão.
Em cima do que joga, ainda demonstra qualidade incrível também na definição da finalização. Faz jogar, desequilibra e ainda aparece para finalizar.
Firmino, Brasil
O avançado do Liverpool não parte como uma primeira opção de Tite, e não é um jogador que surja de forma frequente a finalizar as jogadas da sua equipa, pese embora quando tal aconteça demonstre sempre uma classe tão própria dos grandes avançados da canarinha.
Nos minutos que lhe forem dados, Firmino é o jogador que poderá mudar toda a toada de um jogo, porque como poucos outros percebe o timing para aparecer a baixar no campo, para servir de referência para receber e ligar o jogo ofensivo da sua equipa.
Tite está mais preocupado com o rigor defensivo do que em unir a equipa ofensivamente. Mas com a certeza de que quando chamado, Firmino terá criatividade e soluções técnicas para nas zonas de criação mudar uma partida.
Ilkay Gundogan, Alemanha
O interior do Manchester City deverá surgir no duplo pivot do meio campo da Alemanha, nas costas de um médio mais ofensivo. Gundogan é um dos mais interessantes médios que estarão na Russia, pela sua excelência na tomada de decisão. O seu primeiro toque é extraordinário e permite-lhe ser sempre assertivo, seja para sair da pressão, ou pela forma como orienta recepção para ligar o jogo ofensivamente, seja em passe ou em condução.
Mesmo partindo de um espaço mais recuado no centro do terreno, tem sempre ideias para fazer acontecer o jogo nas zonas e fases mais próximas do último terço.
Destaca-se pela qualidade do passe, mas é porque o usa como sugestões para os colegas, que é candidato a um dos melhores médios do Mundial.
Piotr Zielinski, Polónia
Aos vinte e quatro anos, o médio do Napoles chega ao Mundial como uma das figuras mais importantes da Polónia. Se em Itália se apresenta como interior, na Russia, defendendo as cores da Polónia, deverá surgir nas costas de Lewandowski.
Mais adiantado não aproveitará de forma tão efectiva a sua passada larga e rápida nos momentos das transições, mas a forma como se move para receber, e a qualidade do seu gesto na recepção, que lhe permite sempre encarar a baliza adversária, tornam Zielinski um candidato forte a ser o principal servidor, e com qualidade, de Lewandowski.
Qualidade física, técnica e táctica, de um dos indiscutíveis bons valores da Série A.
Andrija Zivkovic, Sérvia
Foi um dos nomes grandes das maiores provas internacionais de selecções nas camadas jovens, e do Partizan seguiu para Lisboa.
Zivkovic é um extremo direito, que beneficia de ser canhoto para melhor conduzir e invadir os espaços interiores com bola sempre junto ao pé. Grande destreza, e velocidade de execução que lhe permite ir desviando adversários do caminho com os seus dribles, enquanto vislumbra sempre opções por onde fazer a bola passar a rasgar as linhas adversárias.
Na presente época descobriu caminhos no corredor central, o que também serviu para crescer na tomada de decisão e explanar o seu lado criativo. Numa selecção de muita qualidade individual poderá surgir em qualquer dos corredores, nas costas do avançado. É um dos jogadores com capacidade para no drible e no último passe definir um jogo.
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