Há jogadores que porque determinantes em momentos e situações muito específicas do jogo, são impagáveis. Impagáveis no sentido de que nenhum dinheiro do mundo poderá suprir tal lacuna numa eventual perda.
Tende-se a olhar apenas para o último terço, porque efectivamente ai que há regra geral menos espaço, e é onde a magia acontece. Onde o resultado se determina. Mas, não menos importante em equipas que pretendam que essa chegada ao último terço seja de forma ligada mantendo possibilidades de não perder a posse, ou em caso de tal perda, ter a equipa junta para defender, é fundamental ter na fase de construção jogadores que se sintam confortáveis com bola. E este conforto passa maioritariamente por não permitir que a zona do campo que pisam determine inteiramente a decisão.
Na construção também se exige talento e ainda mais coragem.
Entre todos os jogadores do futebol mundial, é extremamente complicado conseguir encontrar algum com as capacidades de Thiago Alcântara.
Outrora pisou terrenos mais adiantados, onde tinha a mesma exacta qualidade, mas é recebendo mais cedo e mais baixo, brincando com a pressão adversária encontrando sempre saída em drible e/ou progressão que possibilita ao Bayern Munique ter mais e melhores chegadas às zonas adiantadas.
A velocidade que executa, que antecipa tudo pelo quantidade de vezes que vai tirando “fotografias” sobre o ombro ao que o rodeia, e a qualidade do seu gesto técnico fazem de Thiago Alcântara provavelmente o melhor médio do mundo partindo da posição de um duplo pivot no meio, onde com Goretzka ou Kimmich forma uma dupla de nível estratosférico.
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Dos melhores a nível mundial, a maneira como sai da pressão é meio caminho andado para o sucesso