Desafie o Perito

O que é o DESAFIE O PERITO?

Basicamente passa por desafiar o Lateral Esquerdo, site perito em análise futebolística.

Para participar, basta preencher o número de seleções indicadas pela casa de apostas.

Esta semana a equipa do Lateral Esquerdo retoma o desafio! Escolhemos mais um lote de jogos interessantes para o desafio da Moosh.pt. Atreves-te a jogar? ENTRAR AQUI.

Esta é a lista escolhida:

Benfica x Tondela

O regresso do Benfica na Liga NOS acontecerá no Estádio da Luz, perante um Tondela tranquilo na classificação e com a grande particularidade de ter somado 5 das suas 6 vitórias na prova na condição de visitante. 

Um confronto de 4x4x2 clássicos, com um Tondela de Natxo González com individualidades capazes de tentar ligar os contra ataques pela qualidade dos médios João Pedro e Pepelu, e pela capacidade de aceleração de Xavier e Murillo que partindo das alas chegam muito rápido à frente, perante um Benfica que terá no regresso de Gabriel a sua maior arma para defensivamente travar as investidas adversárias. 

A presença de Weigl, Taarabt e do médio brasileiro prometem acrescentar chegada fluída e de qualidade ao último terço onde Rafa, Pizzi e Vinícius somam desequilibrio e golos. 

Embora o ritmo da partida esteja por prever em função da longa paragem, as agulhas táticas da partida fazem predizer um jogo de criação e golos, com os encarnados em condições de retomarem as vitórias na Liga.

Vitória SC X Sporting

O retomar da Liga traz uma jornada muito importante para o novo Sporting, agora de Rúben Amorim. O Vitória está à distância de 5 pontos, e um tropeço no Castelo poderá fazer aproximar não apenas a equipa de Guimarães, mas também o Rio Ave e o Famalicão.

O confronto de Guimarães terá tanto de competitividade quanto de atratividade. De um lado o Vitória de Ivo, com a premissa de um futebol espetáculo e ofensivo, com grande qualidade a encontrar soluções na sua construção para chegar com bola dominada ao último terço, onde Marcus Edwards e Davidson podem definir o rumo de uma partida, enquanto do outro a expectativa por um Sporting mais fechado no seu momento defensivo, partindo de um 5x4x1 sem bola, mas com grande capacidade para chegar à frente após cada recuperação, pela forma como os seus alas (Plata e Vietto?) Saltam e aproximam do ponta de lança Sporar.

Um confronto que se prevê entre uma equipa no momento mais capaz de assumir o jogo (Vitória) e outra com maior trabalho defensivo (Sporting de Rúben Amorim), esperando o momento para sentenciar a partida em Transição Ofensiva.

Ainda que a toada do jogo e o próprio processo de criação em ataque posicional possa pender para o Vitória, o Sporting promete eficiência e inteligência no explorar do momento certo para em contra ataque sentenciar o jogo no Castelo. Assim perdeu o Vitória os confrontos caseiros com Benfica e Porto, e a fórmula Rúben Amorim deverá fazer pender o resultado para os leões.

Santa Clara x Braga

A cidade do futebol vai receber o confronto que opõe o Santa Clara ao Sporting de Braga. João Henriques levou o Santa Clara a um 2019/2020 tranquilo. Depois de consolidado o 4x4x2 na temporada passada, manteve ideias e ainda surgiu com um plano B a três centrais na nova época. Plano que deverá ser tido em conta para a recepção a um Braga que embora tenha trocado de líder manteve o modelo.

Não tem sido muito comum na Liga NOS, mas é bem provável que a Cidade do Futebol assista a um confronto entre dois sistemas com três centrais.

Duas equipas que se encaixarão em cada momento do jogo, a guardarem três avançados para condicionar construção adversária por parte dos três defesas, e que depois de ultrapassada essa pressão inicial, se resguardam num 5x4x1 garantindo muita presença defensiva protegendo o último reduto.

Embora as forças individuais não sejam similares, Lincoln, Thiago Santana, Rashid e Fábio Cardoso, ajudam a equilibrar o confronto contra um Braga bem apetrechado em todos os sectores. Num jogo de ideias defensivos bem vincados, fica a expectativa de um jogo com pontuação baixa e equivalência no resultado.

Leverkusen x Bayern

Depois do triunfo em Dortmund, o Bayern abriu as portas ao triunfo em mais uma Bundesliga, mas nem por isso abrandou na semana seguinte goleando o Fortuna, ou abrandará na viagem a Leverkusen.

O Bayer de Havertz, transformado num “nove” de qualidade mundial, e de Diaby e Bellarabi, desequilibradores em cada lance, com mais ou menos espaço para definir, caminha para a chegada ao lugares de Liga dos Campeões, e tem no seu 3x4x3 que se transforma em 5x2x3 defensivamente em espaços altos, e 5x4x1 quando tem de defender o seu primeiro terço, uma fortaleza em Organização Defensiva que lhe permite posteriormente aproveitar os momentos ofensivos de forma equilibrada, e é hoje uma das equipas mais bem trabalhadas a nível Europeu. Do outro lado, o poderoso Bayern, aquela que provavelmente é a melhor equipa da actualidade na gestão do processo ofensiva. Os bávaros denotam uma qualidade ímpar na sua fase de construção do jogo ofensivo, onde Kimmich, Alaba e Thiago assumem as rédeas da partida e não apenas nunca perdem a posse, como cada passe que executam para o espaço entre linhas ou para as costas da última linha adversário, causam o pânico no primeiro terço adversário. 

A equipa de Hans-Dietar Flick é um portento de soluções ofensivas e também por isso o confronto na Bundesliga é o jogo mais apaixonante do fim de semana.

A velocidade e percepção do jogo defensivo de Alaba agora transformado em central permitirão controlar as transições ofensivas adversárias, e o carrossel do Bayern que ainda guarda Gnabry, Lewandowski e Coman ou Coutinho nas zonas de criação para darem seguimento à construção de nível assombroso da equipa de Flick deverá fazer pender o resultado para a equipa forasteira, e com isso acabar com qualquer dúvida sobre quem vencerá mais uma edição da Bundesliga.

Leipzig x Paderborn

A equipa camaleónica de Julian Nagelsmann receberá o Paderborn depois de quatro partidas disputadas pós regresso. O Leipzig chega ao seu terceiro jogo caseiro sem que ainda tenha vencido nessa condição, enquanto o Paderborn fez o percurso inverso. Não perdeu ainda na condição de forasteiro.

Todavia, a diferença individual e colectiva é avassaladora. De um lado, o 4x3x3 do Paderborn que se fecha num 4x1x4x1 no momento defensivo, do outro um Leipzig com uma capacidade de adaptação soberba, e um nível de criação que coloca sistematicamente Timo Werner e Schick com boas possibilidades para finalizar.

Depois do empate inaugural pós paragem, Nageslmann não voltou a repetir a entrada em campo com um sistema com três centrais, e embora seja extremamente complicado prever que posicionamentos repetirá o Leipzig de jogo para jogo, fica a certeza que os conceitos como pressão alta na construção adversária, e pressão agressiva no pós perda, estarão seguramente presentes no jogo, e possibilitarão um controlo total da partida em posse. Afinal, sem esta a recuperação será imediata.

A construção do resultado tenderá a surgir de forma natural. A capacidade de definição de Sabitzer, Nkunko e Dani Olmo, complementada pela finalização fácil e participação no processo criativo de Werner e Schick faz prever uma vitória tranquila e com vários golos do ultra favorito Leipzig.

Dortmund x Hertha

Dortmund vai receber um confronto de grande competitividade pelo posicionamento na tabela das equipas que se opõem, mas também pelo momento que vivem as equipas. O Hertha somou 10 em 12 pontos no regresso do futebol, e é uma das boas sensações na actualidade na Bundesliga. Do outro lado, o Borussia de Lucien Favre, equipa de ideias muito fixas e bem trabalhadas, ainda sonha com o título, embora esteja agora numa condição periclitante.

O 4x2x3x1 do Hertha que tem na linha da frente os goleadores Piatek e Ibisevic, encontrará o sistema pouco mutável de Favre que guarda sempre um 5x4x1 no momento de Organização Defensiva, equilibrando a equipa, fechando espaços vitais e esperando o timing ideal para saltar na pressão e sair em velocidade pós recuperação da bola.

É nos momentos das saídas rápidas pós roubo da posse, que o Dortmund se torna uma das equipas mais apaixonantes da Europa na actualidade. A velocidade e capacidade de definição de Sancho quando encontra espaço, bem como a chegava veloz e goleadora de Haaland, e de Hazard, sempre suportados pela chegada de Witsel e Emre Çan em cobertura, provoca sucessivas situações de golo iminente.

Porque extremamente bem preparado para aproveitar cada metro de espaço que conquista, e porque mesmo sem bola o Dortmund denota uma competência muito elevada na forma como fecha os espaços dentro da sua organização e os controla nas costas, articulando sempre com o posicionamento do próprio guarda redes, e porque tem na sua linha ofensiva jogadores capazes de enorme eficácia a explorar o erro adversário, a equipa de Favre terá todas as condições para somar mais três pontos e ficar a aguardar um possível deslize na difícil deslocação do Bayern a Leverkusen.

Wolfsberger x LASK

A Liga Austríaca entra na sua fase decisiva e a recepção do Wolfsberger ao LASK tem condições para marcar decisivamente o desfecho do campeonato.

Antes da paragem ficaram na retina as exibições europeias de ambas as equipas. O Wolfesberger que bateu o pé à Roma de Paulo Fonseca, e o LASK que afastou o AZ e o PSV da Liga Europa, tendo ainda pelo caminho vencido o Sporting na sua casa.

Com matrizes tácticas díspares, mas ainda assim pouco comuns – O Lask parte de um sistema com três centrais e guarda os três mais adiantados para espaços interiores, dando o corredor lateral aos alas que defendem como defesas laterais, e atacam como extremos, e o Wolfesberger retoma a tradição da utilização de um número 10 mais clássico, que joga nas costas de dois avançados, posicionando-se num 4x1x3x2 – o confronto trará não apenas novidades táticas e possibilidades diferentes de encaixar taticamente, como um jogo de grande competitividade pela importância que terá na classificação.

O tradicional favoritismo do LASK, pela sua organização que contempla muito presença no momento defensivo, mas também possibilita uma construção a três que encontra sistematicamente o homem livre nas costas da pressão adversária, tenderá a esbater-se pelo factor casa do seu rival. Num Estádio onde nem a Roma conseguiu vencer, e embora agora sem a presença de público, o Wolfsberger encontra uma fortaleza que não será fácil de contornar. Uma previsão de um jogo com golos e forças que se equivalerão no resultado final.

Hartberg X Red Bull Salzburg

O Hartberg é o parente pobre da fase final de apuramento do campeão na Austria e na recepção ao líder Red Bull encontrará por certo imensas dificuldades de cariz tático e técnico para parar o carrossel ofensivo de uma equipa que se habituou não apenas a ganhar, mas também a provocar boa sensações pela primazia que sempre coloca nos seus momentos ofensivos.

O Red Bull chega ao reinicio da Liga depois de na semana transata ter vencido a Taça da Austria, depois de bater por uns concludentes 5 a 0 a oposição do Lustenau.

O 4x4x2 do seu treinador, o americano Jesse Marsch, ex adjunto do Leipzig, encontra no jovem proveniente da Zambia, Patson Daka e no Coreano Hee-Chan os finalizadores de tanto processo criativo, pensado e estruturado desde o início da construção. A perda de Minamino e Haaland poderia ter feito prever uma queda do Red Bull, todavia, depois de um período de maior tormenta (as duas derrotas surgiram depois da partida dos valorosos avançados) a estabilidade táctica chegou.

O 4x4x2 losango do Hartberg dificilmente terá capacidade para travar a saída apoiada da equipa de Marsch, que por ser capaz de circular por todos os corredores, terá condições para atrair oposição a um lado para posteriormente acelerar pelo outro. E se ter um claro “dez” e dois avançados poderá permitir algumas saídas em contra ataque perigosas ao Hartberg, defender com menos gente o seu primeiro terço, trará problemas acrescidos em função do nível colectivo e individual bem superior que o Red Bull apresenta, e embora a fase final da Liga prometa sempre emoção e confrontos equilibrados, nem o factor caseiro deverá possibilitar um tropeço da equipa de Salzburg.

Lokomotiva Zagreb x Osijek

Seis vitórias consecutivas antes da paragem e depois da derrota em Split perante o Hajduk. Poucas equipas na Europa, ainda para mais da dimensão do Lokomotiva de Zagreb se sentirão tão prejudicadas pelo interregno competitivo.

Com o Dinamo Zagreb em fuga para o título, o segundo lugar do Rijeka está ao alcance de um ponto, a equipa de Goran Tomic, que somou passagem pelo Salzburg ainda enquanto jogador deverá manter a base tática que lhe permitiu uma subida rápida e inesperada na tabela classificativa da Liga Croata. O 4x2x3x1 que deixa o albanês Uzini nas costas de Tuci, o avançado centro também de nacionalidade albanesa será mantido, e embora individualmente o Lokomotiva não possua os mesmos argumentos do Osijek, a proximidade na tabela entre quem luta pela presença na Europa, faz prever um jogo de competitividade extrema.

O Osijek de Ivika Kulesevic que sucedeu ao jovem Dino Skender (36 anos) já na presente época a, apresenta duas particularidades importantes. O adoptar de um sistema tático que vai ficando em voga na Europa – O 5x4x1, que ofensivamente se transforma em 3x4x3, com extremos a preencherem o corredor central ao redor do ponta de lança, que lhe permite solidez defensiva e presença criativa entre linhas, e a individualidade Mirko Maric. O avançado de 25 anos, depois dos dezanove golos somados na temporada passada já leva dezassete no presente ano e prova que a sua capacidade finalizadora tem por base conceitos como eficiência e eficácia. 

O factor casa e a época surpreendente do Lokomotiva poderão fazer pender o jogo para o visitado, contudo, numa partida de grande importância classificativa, é expectável que o Osijek surja mais consolidado e trabalhado nas novas ideias de um treinador que herdou uma equipa em dificuldades. O factor emocional, a qualidade individual e colectiva do jogo faz prever um empate no jogo grande do recomeço da Liga Croata.

Rio Ave x Paços

A equipa de Carlos Carvalhal chegou à paragem a apenas quatro pontos do pódio, e a ocupar o quarto lugar. Percurso bem diferente de um Paços de Ferreira que somente nas últimas jornadas deu um salto que lhe permitiu respirar melhor.

Com uma ideia de jogo bem vincada assente numa organização defensiva capaz de retirar espaços aos adversários como poucas na realidade nacional, e sobretudo com uma ideia ofensiva de grande qualidade que faz sobressair os movimentos de ruptura e capacidade concretizadora de Taremi, o Rio Ave é do ponto de vista colectivo a equipa sensação da Liga, de tão bem trabalhado que está no pormenor.

Do outro lado, um Paços de Ferreira que se reergueu individualmente no mercado de Janeiro. A chegada de Eustáquio e Castanheira trouxeram criatividade, inteligência e gesto técnico a uma equipa que como é apanágio de todas as outras que Pepa liderou, é extremamente competente na sua organização e na abordagem a todo e qualquer plano de jogo.

Ainda que o favoritismo da equipa da casa seja latente, a organização do Paços, agora suportado por jogadores de nível mais elevado, e uma maior tranquilidade na tabela classificativa constituirá um desafio de tremenda dificuldade à equipa da casa, e um possível empate técnico – na criação e no número de golos marcados – é um cenário bem real.

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