O Aves é f… – A história de um campeonato de empata f…

Novamente sem Alex Telles, depois de Corona figura maior da Liga, Sérgio Conceição mexeu na estrutura e nas opções técnicas mais regulares.

O sistema de linha defensiva a 4 transformou-se em sistema a 3 na saída em construção com Pepe como central do meio, ladeado por Mbemba e Diogo Leite. Dois médios à frente dos 3 centrais (Sérgio Oliveira e Uribe) deram o suporte em cobertura à linha da frente (Diaz à esquerda, Esteves à direita, e Corona e Otávio ao redor de Zé Luís).

No papel parecia o FC Porto estar a preparar-se para uma vitória retumbante, reproduzindo posicionamentos base de tantas outras equipas europeias – Dortmund, à cabeça.

Todavia, o rendimento em fases determinadas não foi o exigido. Da tremenda falta de eficácia em zona de finalização de Luis Diaz, à falta de eficiência de Zé Luís em todos os seus gestos técnicos, os azuis ficaram a dever a si próprios uma série de lances que teriam obrigatoriedade de terminar no fundo das redes do Aves.

Melhorou bastante o seu caudal ofensivo com o posicionamento mais baixo de Corona, aquando da substituição de Tomás Esteves. O jovem lateral somou um jogo completamente errático – Quase não entregou uma bola em boas condições e tecnicamente esteve a milhas do seu real valor. Emperrou todo o ataque azul pelo corredor direito, e foi quando Corona baixou e consequentemente passou a tocar mais vezes na bola, que mais chegada potencialmente perigosa a zonas de criação o FC Porto teve.

Se os melhores devem tocar mais vezes na bola, foi uma benção para Sérgio Conceição a incapacidade de aguentar o ritmo da partida por parte do lateral que se estreou, pois foi o que permitiu trazer Corona para o jogo – Ele que até ai esteve pouco participativo.

Sempre mais pela força e pelo duelo, como é apanágio do actual FC Porto, mas ainda assim criando oportunidades em número suficiente para vencer a partida, não tivesse encontrado na baliza oposta um gigante chamado Fábio.

Destaque para a entrada de Vitor Ferreira. Que jogador, e quanto poderá transformar o FC Porto para melhor, assim que se enquadre melhor com o andamento Primeira Liga – Que só chegará com tempo de jogo…

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1 Comentário

  1. Discordo completamente que o rendimento do Corona a lateral tenha subido, e a dinâmica/profundidade da lateral ofensiva com Corona e Tomás foi bem superior a qualquer outra dupla titular nessas posições.

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