Que barato foste, Rúben – Crónica do líder que arrasou o Castelo

notas do site SOFASCORE.COM

Com um saco de caramelos e meio, Rúben Amorim fez o impensável. Construiu uma equipa talentosa capaz de vencer qualquer jogo na realidade nacional. A organização essa vem do treinador, e em Braga já havia mostrado credenciais, mas impressiona sobretudo pelas decisões tomadas que dotaram o plantel de talento e soluções.

A entrada em Guimarães foi à Sporting. Um Sporting de outros tempos. Dominante, Controlador e Criador. O primeiro minuto mostrou ao que o Sporting vinha – Duas oportunidades criadas, que proporcionaram primeiro a uma saída difícil de Varela e depois uma bola na trave enviada por João Mário.

O ex Inter demonstrou desde logo no Castelo toda a sua qualidade. Incremento de qualidade técnica, tática e física. Tem andamento, fecha espaços, anda para a frente e para trás, tem o toque de bola e capacidade para conduzir que se impõe para iniciar os ataques e transportar a bola em zonas altas. Ao lado do “segurança” Palhinha os médios leoninos voltaram a provar formarem a melhor dupla da Liga – e por uma margem muito significativa.

Não marcou no abrir da partida, mas nem por isso deixou de continuar a criar lances perigosos em catadupa. Aproveitando os maus comportamentos coletivos da defensiva do Vitória, cada ataque chegava às costas da defensiva vitoriana e se Sporar foi perdendo diversas oportunidades para adiantar o Sporting, a tremenda classe de Pedro Gonçalves voltou uma vez mais a fazer a diferença em zona de definição. Mais dois golos e uma assistência do prodígio leonino – Um dos grandes homens do ano em Portugal. E mais uma escolha de Rúben Amorim, pois claro.

Organização Ofensiva habitual – O modelo de Rúben nunca muda

A perder por dois a zero, o Vitória surgiu para a segunda parte com um outro ímpeto ofensivo, mas se há momento onde o Sporting é competente, esse é o da Organização Defensiva, enquanto aguarda momento para sair na Transição Ofensiva em Contra Ataque. Mesmo com uma tripla de centrais que soma erros que cada vez mais não são inesperados, a organização e sobretudo concentração (cinco atrás) defensiva fecha os caminhos dos adversários e prepara momento para sair após recuperação.

Posicionamento dos Centrais do Sporting num dos principais lances do Vitória

Depois da boa entrada, o jogo voltou à toada habitual. A vencer, o Sporting encontrou ainda caminho para o tipo de jogo que mais o beneficia – Aproveitar espaços para sair em Contra Ataque, e as grandes oportunidades foram-se sucedendo tornando o “score” final até bem curto para a diferença abismal entre os dois conjuntos.

Perdeu Porro, perdeu Nuno Santos, perdeu Tiago Tomás, e finalizou finalmente a preceito Jovane Cabral, numa goleada de golos e jogo, em forma de candidatura da equipa de Rúben Amorim. O homem que mudou todo o destino de um clube à deriva nos anos mais recentes.

Com dois laterais com grande pendor e qualidade ofensiva, os dois melhores médios da Liga, o eficaz e eficiente Nuno Santos e o prodígio Pedro Gonçalves entre linhas, o que joga e o que promete o Sporting desta temporada era absolutamente impensável de adivinhar-se poder acontecer ainda há tão poucos meses atrás.

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