Recuperação à Benfica

Nova recuperação difícil e quase milagrosa contra o Rangers, mas que premeia uma equipa que apesar de todos os erros manteve-se crente e enérgica e consegue resgatar novamente um ponto num jogo que estava perdido.

Mais uma exibição curtissima deste Benfica. Apesar de ter controlado o adversário grande parte do jogo por raramente ter deixado o Rangers transitar com perigo – pela forma como prepara a perda e como defende o contra-ataque -, nunca conseguiu criar situações de criação e consequente finalização.

Quantidade absurda de perdas de bola, mesmo em situações onde o portador ou o recetor não está pressionado. Nenhuma equipa sobrevive a tanto erro, a posse perde fluidez, não permite chegar de forma recorrente a zonas de criação, obriga a equipa a transitar constantemente e o jogo perde organização e controlo.

Rangers em 433 com 3 linhas bastante rigidas. Benfica mudou a construção, Gabriel deixou de baixar para uma construção a 3 ficando a dar linha de passe à frente dos dois centrais, Chiquinho com mais liberdade e os laterais estiveram hoje mais baixos e mais dentro que o habitual. Linha de passe exterior no extremo sempre aberta.

Laterais dentro, extremos fora. Vantagem clara nos CLs que não foi devidamente aproveitada pelo Benfica.

Posicionamentos interessantes face à organização da equipa escocesa, no entanto algumas incongruências. Linha de passe do extremo fora era clara, mas este deveria ter estado mais alto, mais perto da linha defensiva de forma a ganhar vantagem apenas com o seu posicionamento. Com a equipa do Rangers muito curta em largura, e apenas 3 elementos na linha média, exigia-se mais vezes chamar a equipa contrária a um corredor e utilizar uma cobertura (que não eram bloqueadas) para variar longo para lado contrário e aí sim explorar vantagem que ia ser criada.

Novamente erros individuais que demonstra a fragilidade individual gritante. Duelos defensivos perdidos, más abordagens e falhas de posicionamento são já uma constante esta época.

Grimaldo novamente a perder duelos defensivos que comprometem toda a organização.

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