Nove golos em oito jogos, eis o pecúlio de um verdadeiro Pote de Ouro que o Sporting descobriu em Famalicão.
O primeiro minuto da partida não faria prever que os leões passassem por dificuldades ao longo do jogo – Moreirense alto, mas sem pressionar que não com bola a entrar no corredor lateral, permitiu logo oportunidade com bola nas costas e fez prever o pior para a equipa de Moreira de Cónegos que pouco depois , logo aos 3 minutos fez os leões provarem do seu veneno, na única vez que o Moreirense (Neto, na própria baliza) encontrou a baliza do Sporting ao longo de todo o jogo.
Contra um Moreirense organizado precisamente no mesmo sistema que o Sporting, Palhinha ficou como único elemento a jogar de frente para a linha média – Sozinho tem a capacidade para travar transições adversárias, e ainda liberta João Mário para espaços mais ofensivos – e com isso o Sporting voltou a ser mais ousado no seu posicionamento colocando o segundo médio (João Mário) mais alto, “escondido” nas costas da linha média adversária.
Um erro de Pasinato permitiu o empate a Pedro Gonçalves – Numa bola que claro, foi colocada nas costas da defesa do Moreirense. Também as oportunidades que se seguiram – Sporar que finalizou contra a barra – tiveram em comum as dificuldades a controlar espaços de um Moreirense que até havia chegado a Alvalade como a quarta melhor defesa da prova.
Pouca velocidade, poucos momentos para transitar, um Moreirense que se fechava com todos mas não mostrava intenções ofensivas de chegar rápido, e um Sporting pouco veloz na sua circulação em ataque posicional fez o tempo ir correndo sem que as oportunidades chegassem.
Duas perdas idênticas no corredor de Pedro Gonçalves permitiram que a bola chegasse ao prodígio leonino com espaço para definir finalização, e se no primeiro remate o golo do ano esteve a centímetros de acontecer – A bola esbateu na trave – no segundo, Pote voltou a marcar e cimentou liderança verde.
Vitória justa, num jogo com pouca dinâmica pela ausência de momentos para acelerar o jogo – Mérito de quem defendia e Demérito de quem atacava
Destaques: Pote, voltou a resolver o jogo em zonas de finalização; Sporar a perder bolas que poderão custar caro; João Palhinha pela imponência no momento de Transição – Depois de Pote é o mais importante do Sporting; Nuno Santos que persiste em deixar a sua marca pela forma como define no último terço
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