Tem Diaz de génio

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Vento forte, relvado por melhorar e Porto sem Marega. Poderia ser esta a síntese do primeiro período nos Açores. O Santa Clara não explorou a preceito o factor vento, tendo ainda assim incomodado por um par de vezes a baliza de Marchesin, e o FC Porto que retoma o 4x4x2 apresentou um onze sem a tradicional capacidade para explorar as costas das defensivas adversárias e com isso pouco incomodou também a equipa açoriana.

4x4x2 trouxe Diaz no corredor lateral e Otávio a defender mais à frente ao lado de Taremi

A dinâmica ofensiva trouxe para o ataque posicional os dois alas (Corona e Diaz) com posicionamento mais central, ao redor do ponta de lança Taremi, formando os três a frente de ataque em corredor central, enquanto os corredores laterais forem entregues à velocidade de Manafá e Zaidu. Zaidu à esquerda não repetiu o jogo de Marselha, tendo somado diversos erros, enquanto Manafá no corredor oposto foi capaz de procurar os apoios dentro e progredir após tabelas, tendo sido ao longo do primeiro período o homem mais capaz de guiar o Porto até à frente.

Movimentos de Organização Defensiva para Ofensiva

Um lance de puro génio de Luis Diaz a responder a uma das incursões de Manafá…

… trouxe o Porto para a frente do marcador e permitiu encarar a segunda parte com duas vantagens – A do vento favorável também fez parte da estratégia de Sérgio Conceição, que se no primeiro período deixou Açorianos sair com bola, no segundo ordenou pressão alta a todo o campo na saída do Santa Clara e com isso pretendia remeter para trás, coarctando qualquer possibilidade que a equipa de Daniel Ramos poderia ter de assumir jogo em ataque posicional.

Embora tal ideia fosse perceptível nos momentos iniciais da segunda parte, o Santa Clara, com enorme mérito saiu da teia de pressão do Porto – Fadiga? – e assumiu com qualidade as rédeas do jogo, tornando as primeiras tentativas de pressão azuis insípidas, fazendo recuar a equipa de Sérgio Conceição. Marega e Uribe entraram com a expectativa de trazer velocidade e agressividade no último terço, e capacidade de recuperação da posse, que pudesse explorar a tal velocidade do maliano. Contudo, o jogo não se tornou mais fácil para os azuis que foram permitindo alguns ataques que poderia ter invertido o marcador – Lincoln entrou bem e Carlos Júnior foi sempre um incómodo quando teve espaço para progredir com bola.

Numa partida sem grandes destaques individuais – Luis Diaz pelo golo e alguns recortes técnicos foi quem melhor se apresentou; Taremi esteve ausente também pela incapacidade azul para o alimentar, e Manafá foi o responsável pelo maior pendor e criação pelos corredores laterais – tabelou e progrediu – tal como no lance do golo, por diversas vezes – e com um resultado bastante melhor que a exibição, o FC Porto segue perseguição ao líder mantendo atitude competitiva habitual.

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