Leão caído em noite vermelha de Rodrigo Pinho

FUTEBOL - Rodrigo Pinho, jogador do Maritimo, durante o jogo FC Porto - Maritimo, a contar para a 3ª jornada da Liga 2020/21, no Estadio do Dragao, no Porto. Sabado, 3 de Outubro de 2020. (ASF/HELENA VALENTE)

A primeira parte nos Barreiros não faria prever a queda do Sporting da Taça de Portugal.

A equipa insular surgiu com o bloco muito subido, com a linha de cinco a pisar por diversas vezes a linha do meio, e por aí tentaram os leões explorar o espaço que se abriu nas costas. Contudo, as aparentes facilidades em conquistar tal espaço levaram o Sporting a ser precipitado. Procurou sempre a invasão do mesmo espaço de forma previsível e ainda mais de forma precoce – Sem que antes criasse as condições óptimas para então colocar o último passe.

A equipa de Milton teve o mérito de com o seu jogo de pares na saída leonina ter condicionado a saída ao Sporting, que com uma dupla Palhinha – Matheus no meio esteve menos criativo e a encontrar menos caminhos para chegar à frente. Na lateral direita a ausência de Porro fez-se notar de sobremaneira pela incapacidade de Plata eu conferir profundidade e qualidade ao jogo.

Sem espaço para transitar e com um relvado que já se sabe nunca favorece quem pretende colocar velocidade no jogo ofensivo, o Sporting que no primeiro período ainda teve chegadas perigosas, foi perdendo discernimento e colocou-se à mercê de um possível erro defensivo…. Neto erra o passe, Palhinha escorrega e Feddal é batido no 1×1. Condimentos perfeitos para que Rodrigo Pinho demonstrasse segundos depois toda a sua classe no momento de finalizar.

Enquanto procurava reagir com a mesma estrutura mas com alterações técnicas – Nuno Santos baixou, Pote e Sporar entraram para a linha da frente; Porro e João Mário entraram para dar qualidade – um canto aberto com subida lenta do homem do poste sentenciou a partida.

Destaques:

Rodrigo Pinho – Classe e mais Classe. A finalizar, a receber e a tocar. Pinho marca mas também faz jogar. Está nos dois golos e é o homem da partida.

Rafik – O internacional jovem por França é um dos destaques da época em Portugal. Qualidade técnica e destreza, abana organizações pela forma como ultrapassa sucessivamente a contenção em situações de 1×1. Paulatinamente vai mostrando-se a Portugal.

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