Marítimo vs Porto: Penálti com vista para o clássico – curtas

Ao 4x4x2 habitual de Sérgio Conceição, Milton Mendes respondeu com um 5x4x1.

Marítimo num bloco médio-baixo e com a linha média e defensiva muito juntas a convidar o Porto a entrar constantemente por fora.

Porto a forçar, talvez até em demasia, o corredor direito com Manafá sempre projetado e Corona mais por dentro;

Conceição voltou a pedir a Taremi para baixar e ligar jogo, mantendo Marega mais profundo;

O Porto foi mandando no jogo mas, com um jogo muito padronizado e previsível, procurando constantemente as ações de cruzamento que foram sendo, de uma forma ou de outra, anuladas pelos madeirenses;

Num jogo maioritariamente de duelos, não foi, por isso, de espantar que os golos tivessem sido, todos, obtidos de bola parada;

Luíz Diaz a mostrar que é mais forte com espaço do que sem ele. Ao contrário de Corona, o colômbiano tem mais dificuldades em receber a bola quando “apertado” e “de costas para o jogo;

Com a entrada de Otávio e Francisco aos 65 minutos, Sérgio procurou trazer maior criatividade e variabilidade de jogo, consciente que não era na busca da profundidade que estaria o ouro para a vitória portista;

Francisco, ao contrário de Diaz, trouxe mais uma vez a capacidade de desequilíbrio em espaços curtos, aliada à capacidade de ziguezaguiar, com e sem bola. nas costas da linha média adversária;

Nos minutos finais e com o jogo já mais partido o Marítimo conseguiu, numa transição, criar um lance em Alipour permite a mancha a Marchesin, que na sequência do lance evita nova ocasião maritimista, após canto;

Ao minuto 90 foi novo lance de insistência a dar penálti para o Porto por falta sob Francisco Conceição e Otávio a dar vida aos Dragões para o jogo da próxima semana, com o Sporting, que ou relação a luta pelo título ou a encerra quase em definitivo.

Destaques Individuais

Marchesin, com duas defesas decisivas já nos 10 minutos finais, foi peça chave para manter os portistas na luta pelos 3 pontos…e quiçá, pelo titulo.

Francisco Conceição mostrou novamente ao seu treinador, que por acaso é também o seu pai, que pode contar com ele em qualquer ocasião. Foi, mais uma vez, decisivo para virar o curso do jogo, pelo que é capaz de agitar e perturbar a estrutura defensiva adversária. Acabou por sofrer o penálti que deu a vitória aos azuis e brancos. Oxigénio que precisavam para o clássico da próxima semana.

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