Porto vs Sporting: Nulo num clássico muito pobre – curtas

Ambas as equipas nos sistemas habituais. Porto no seu 4x4x2 e o Sporting no habitual 3x4x3.

Os dois conjuntos muito preocupados em fechar o espaço central;

Otavio, que surgiu no lugar de Luis Diaz, trouxe a nuance estratégica para o Porto poder subir o bloco e pressionar mais à frente;

Progressivamente o Sporting foi tendo cada vez menos bola, com Tiago Tomás a procurar o ataque à profundidade a toda a largura mas, foi cada vez mais ficando exposto à distancia existente entre si e o resto da equipa;

Com os dois blocos muito encaixados, foram sucessivas as perdas de bola para ambos os conjuntos, algo que limitou a qualidade apresentada;

Porto com mais bola e a procurar a profundidade em Marega e Taremi, que foram, sucessivamente, decidindo mal no último terço;

João Mário foi o mais esclarecido na turma leonina, mas os verde e brancos foram incapazes de acelerar em direção ao último terço portista, muito por culpa de não dispor de um ala “rompedor”

Foi um jogo pautado pelas perdas de posse o que trouxe alguma anarquia aos ataques;

Muitos duelos individuais e transições na sequência de segundas bolas;

Duas boas oportunidades de Taremi e uma outra flagrante de Matheus Nunes, todas elas na sequência de situações de contra transição, resumem os momentos de emoção de um clássico cinzento, onde o medo de perder teve mais peso que a necessidade de ganhar.

Destaques Individuais

João Mário foi o mais esclarecido nos leões. A sua capacidade técnica e lucidez guiaram a equipa nos momentos de maior aperto do adversário, mas a equipa esteve sempre “curta” no campo. Algo, de certo modo, compreensível, pois, para o Sporting o mais importante era não perder.

Pepe liderou a equipa e empurrou-a para atacar, mostrando que as suas qualidades técnicas e de liderança continuam intactas, aos 38. Num jogo que foi mais suor e alma do que beleza estética.

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