Ainda bem antes da sua estreia na Liga era por nós abordado, o jovem filho do actual treinador do FC Porto. Francisco tem condições únicas na simplicidade e eficiência do seu gesto técnico, e na velocidade de execução para se tornar mais um enorme jogador de nacionalidade portuguesa. Não erra uma decisão na hora de receber a bola e com isso multiplica possíveis opções para dar seguimento ofensivo aos lances azuis.
Irreverência. Francisco Conceição resgata a condução “agressiva” ao encontro do adversário directo, que tem vindo a desaparecer dos campos de futebol. É esse “ir para cima” que gera espaço. Ou porque sai no drible e obriga elemento da cobertura a intervir, ou porque… como já ganhou o respeito dos opositores, junta logo dois adversários ao seu redor, e gera espaço para que os colegas possam receber.
Francisco não fixa um para soltar, fixa dois! É uma verdadeira fonte de desequilíbrios no jogo e para tal não precisa de estar no toque final ou no que o antecede. Porque sai facilmente no 1×1 e demonstra a cada bola que recebe nas botas que não tem vergonha de o fazer, obriga estruturas adversárias a concentrarem-se ao seu redor para aí fazer jogar a equipa.
Assim tem sido a sua presença na Liga NOS.
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Pode vir a ser um homenzinho, mas neste momento tem reacções próprias da imaturidade. Dava geito o Sérgio corrigir o filho dizendo :não sejas boçal como eu”