De Uribe a Taarabt, mas não apenas

Esqueça o golo. Apenas corou Uribe como o Melhor em Campo, quando na realidade já o era.

Oito bolas interceptadas, quase noventa porcento dos seus passes chegaram aos colegas. A diferença da superioridade azul começou onde sempre vem começando. No perfil de médio que uns têm e os outro não. Para se jogar, há que resgatar. Para ganhar, há que saber defender.

Enquanto dum lado Uribe é o protótipo de médio completo – Grandes qualidades defensivas, imponência em todos os momentos do jogo, mesmo que em Organização Ofensiva não tenha por exemplo, os argumentos de Taarabt, do outro um somatório de jogadores com alguma qualidade com bola, mas que não sabem jogar sem ela.

Na zona de Uribe o adversário não constrói nem cria, e ainda teve chegada que terminou em 4 remates em pleno Estádio da Luz. Por isso uns são e foram melhores que outros. No detalhe se resolvem os clássicos.

1 Comentário

  1. Certo, o Uribe encheu o campo em várias dimensões.

    Mas também notou-se logo a diferença para melhor quando o Taarabt entrou. O Benfica ligou e chegou mais à frente nos minutos em que o Taarabt esteve em campo do que no resto do jogo todo.
    Aliás, o Benfica da primeira parte foi uma aberração, uma tristeza pegada.

    Nem chegava à frente (defesa demasiado baixa, ainda por cima com uma linha de cinco ou mesmo seis que dava espaço para o FCP construir nas calmas), nem fazia passes (não havia apoios e a maioria dos atletas não queria a bola, sequer, já para não falar na fraca qualidade individual de muitos) e a defender não conseguia travar nada, pelo contrário, era ludibriada com facilidade. É certo que o FCP não teve grandes oportunidades flagrantes, mais por azelhice e alguma indefinição no último passe.

    Tudo bem que a defesa baixa pareceu ter sido estratégica para depois aproveitar as saídas, no entanto, na primeira parte isto só aconteceu por uma vez, na jogada do Pizzi em que o patético Rafa estava offside. É demasiado pobre para tanta fanfarronice. A segunda parte foi um bocado melhor mas também não era difícil.

    Ontem viu-se mais uma vez um plantel milionário completamente desiquilibrado no meio-campo e até na frente, onde falta qualidade técnica e inteligência. Mas que grande golo do Everton!

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