Bruno Costa está de regresso ao FC Porto e desta feita promete ter mais oportunidades e mais impacto.
Como acontece a muitos miúdos da formação dos grandes clubes, existe um período de transição para o futebol profissional. Recebi alguns insultos quando Bruno Costa saiu do FC Porto para o Portimonense e para o Paços. Hoje é ele, não eu, que merece uma salva de palmas. Tocou no nível mais baixo e percebeu o que é preciso para ser um jogador de alto nível e o que é preciso para jogar num clube como o FC Porto, onde se é julgado pela competência e qualidade. Isso, para mim, é inegociável. Estou de consciência tranquila quanto às opções que tomo, são sempre a pensar no clube que represento
Sérgio Conceição
O golo que marcou e abriu o activo, mas foi a sua intensidade competitiva, exigência inegociável de Sérgio Conceição que fez perceber que Bruno Costa poderá ter espaço no FC Porto.
Surgiu ao lado dos centrais, dando soluções ofensivas para a saída de jogo azul com qualidade e critério, e ainda mais demonstrou capacidade para cumprir com a exigência pedida aos médios pelo seu treinador. Na partida com o Lille chegou de área a área, e essa competitividade que garante superioridade numérica nos diferentes espaços – tal como no golo que marcou – é fundamental para poder ser opção no actual modelo do FC Porto.
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