Remember me?

Robin Gosens ficou conhecido dos portugueses pelas piores razões. Naquele infame Alemanha-Portugal, o ala alemão dinamitou por completo a estrutura defensiva lusa – aparecendo como o homem que uma linha de quatro defesas não conseguiria travar. Pois bem, meses volvidos e o alemão continua a surpreender defesas que não querem/conseguem ajustar a tempo. Principalmente, claro, linhas de quatro. E este até nem foi, totalmente, o caso do Sassuolo. A linha de quatro estava lá, é certo, mas também houve esforço, e tempo, para se formar uma linha que bloquearia o espaço preferencial de Robin. E aí a questão passaria a deixar de ser a estrutura para passar a ser o estímulo. E é recorrente ver avançados (neste caso um ala que tem como skill aparecer para finalizar) reagirem às situações primeiro que os defesas. Assim, desde a estrutura ao estímulo, pede-se a quem defende a mesma celeridade para fechar espaços que Gosens tem para os atacar.

A intenção do Sassuolo passou por manter a linha de quatro o maior tempo possível, com soluções para a formar mesmo que o lateral-esquerdo saltasse à bola. O que acabou por acontecer quando Kyriakopoulos saiu a Zappacosta e o trinco Magnalelli surgiu no meio dos centrais. Ainda assim, o ala Berardi nunca fez totalmente parte da linha defensiva – ficando preso à movimentação da bola e nunca se apercebendo do perigo que estava à espreita nas suas costas, mesmo havendo um brevíssimo momento onde olha para a posição de Gosens.

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