Destaques do FC Porto na estreia na Taça

Fábio Cardoso e Marcano – Tarefa facilitada na partida, mas sempre concentrados e bem posicionados. Sem nunca facilitar no controlo do espaço nas costas ou na saída ao espaço à sua frente, facilitaram o trabalho aos médios pela foram como anularam prontamente as bolas que entravam nas costas de Oliveira e Bruno Costa, libertando-os para um jogo tranquilo e ofensivo;

Sérgio Oliveira – O melhor! Jogou, marcou e assistiu. Tudo com nota artística. Abriu o activo e com esse tiro de fora da área permitiu que nunca o Porto passasse por dificuldades. A forma como recebe e define é sempre de alto quilate. No segundo golo encontrou Conceição na ligação criativa e ainda foi marcar na recarga. O passe que isolou Evanilson quando a defensiva contrária esperava a lateralização para Conceição que surgia com mais espaço, mas mais longe da baliza foi um lance de génio;

Evanilson – No Brasil prometeu bastante pela tremenda capacidade de se movimentar em rupturas – Explosão em espaços curtos, e capacidade de finalização. Evanilson não tem agarrado as oportunidades, e a primeira parte em Sintra parecia voltar a condenar a um jogo longe do seu potencial. Porém, a segunda parte e o primeiro golo abriram-lhe as portas da confiança que lhe vai faltando. E foi à sua medida – Movimento na profundidade e remate forte e eficaz. Voltou a marcar num lance de insistência na grande área e saiu com uma imagem diferente.

Pepê – Tal como Evanilson, dinamitou as competições no Brasil, com a sua velocidade, capacidade de drible e definição fácil em zona de finalização. Em Sintra não foi capaz de demonstrar toda a sua categoria. Ainda à procura de encontrar os momentos para fazer incidir a sua velocidade, parece preso entre a responsabilidade e a irreverência e não foi capaz de somar pontos para entrar nas contas para a Champions.

Francisco Conceição – Irrequieto como sempre, mas não tão feliz no 1×1 ofensivo – o brilhante lance em que contorna adversários antes de isolar Toni Martinez – golo invalidado por fora de jogo – foi a excepção a um jogo onde também na finalização – momento onde ainda não faz a diferença, ao contrário de quando recebe para ir para cima dos oponentes – Francisco esteve desinspirado.


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