A solução estava no banco dos dragões

Jornada 26 no Dragão e os azuis e brancos recebiam o Tondela num duelo interessante que deixa frente a frente duas equipas em momentos muito distintos nesta fase do campeonato. O Porto quer manter a invencibilidade e a distância pontual dos rivais, enquanto que os beirões precisam de todos os pontos que conseguirem para sair da zona de despromoção. 

Um início de jogo estranho das duas equipas, com a primeira grande oportunidade a pertencer aos dragões num bom remate de Wendell que forçou Pedro Trigueira a uma defesa fácil, negando o golo ao brasileiro. O Tondela estava a conseguir sair bem da zona de pressão portista, muito por causa de perdas de bola e passes falhados mas era incapaz de concretizar as possíveis oportunidades que iam surgindo. Estávamos perante uma primeira parte atípica, sem grandes lances onde o Tondela ia chegando à área do Porto mas definia quase sempre sem qualidade e ao Porto faltava criatividade e acerto no momento da decisão nos envolvimentos ofensivos. Neto Borges ainda tirou as medidas à baliza de Diogo Costa, mas o português salvou a sua equipa com uma defesa a dois tempos. Mesmo a acabar a primeira parte, num lance duvidoso na área do Tondela, Sagnan numa tentativa de alívio acabou por acertar no pé de Taremi o que levou o VAR a aconselhar Gustavo Correia a rever o lance e o mesmo Taremi acabou por converter o penálti, abrindo o marcador no Dragão.

As equipas regressavam dos balneários com a mesma postura da primeira parte e durante os primeiros quinze minutos do segundo tempo nada acontecia, o Porto tinha mais bola mas de forma passiva, sem criar situações flagrantes e tal como na primeira parte, o Tondela ia conseguindo chegar à frente mas também, sem grande perigo. Sérgio Conceição foi o primeiro a mexer e lançou Fábio Vieira e Francisco Conceição, este que no primeiro toque que deu na bola enviou-a ao poste da baliza defendida por Pedro Trigueira. Minutos depois, Jose Manuel Hernando derrubava Wendell e via o segundo cartão amarelo, em mais uma decisão dúbia de Gustavo Correia uma vez que tinha sido Sessi D’Almeida o primeiro a fazer falta. A partir da expulsão o jogo tornou-se mais fácil, o Porto voltava a mexer dando a vez a Galeno e a Zaidu e tal como com as primeiras substituições, o impacto foi imediato e Galeno dilatou a vantagem minutos após a sua entrada. Até ao final do do jogo os dragões alargaram ainda mais a vantagem, primeiro por Fábio Vieira e depois por Francisco Conceição, ou seja, apesar da expulsão tornar o jogo teoricamente mais acessível aos azuis e brancos, a chave do jogo tinha vindo do banco.

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