Não foi propriamente arriscado o vaticínio avançado no verão, enquanto decorria o torneio de Toulon, de que o jovem colombiano dar-se-ia a conhecer à Europa na presente edição da Liga dos Campeões. Na verdade, garantidamente que os mais atentos clubes europeus já possuíam um vasto conhecimento dos seus atributos.
“James tem talento, e gosta de trabalhar o seu talento” Vitor Pereira.
Foi precisamente a sua maturidade que impressionou logo desde a primeira impressão. Que é um jogador talentoso, com um pé esquerdo de qualidade, facilmente se percebe. Que revela mestria no momento de finalizar, e que é um jogador capaz de criar desequilíbrios individuais também é bem perceptível. E muitos são os jogadores da idade de James que possuem iguais traços.
James, destaca-se dos demais pela maturidade com que define cada jogada. A sua capacidade de definição dos lances não é comum em jovens de vinte anos. Percebe perfeitamente que o drible é um recurso e não uma arma, sabe que espaços atacar com bola, e quando o fazer. Sabe progredir e também sabe quando deve rodar a bola.
Com Varela a depender demasiado do momento anímico que vai vivenciando (é sempre assim. Os jogadores com menor capacidade técnica têm sempre fases, em que confiantes, disfarçam lacunas), James é a solução perfeita para o lugar de extremo do FC Porto.
Vitor Pereira agradecerá.
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