

MAIS
Jesualdo Ferreira
Pode parecer repetitivo, mas o trabalho de Jesualdo no FC Porto, tem sido soberbo. Em Guimarães, o FC Porto entrou com 6 jogadores no seu primeiro ano de FC Porto. Dos 5 com mais de um ano de trabalho com Jesualdo, dois (Mariano e Farias) nunca foram escolhas consensuais.
Mais que o excelente resultado, notou-se um entrosamento fantástico. Todos os jogadores a perceberem como ocupar os espaços em cada momento. Futebol apoiado, jogos de coberturas, desmarcações de apoio e ruptura. Movimentos harmoniosos e previamente ensinados e treinados. A evolução colectiva do FC Porto é notória. O responsável maior, parece estar de partida. Será um erro.
MENOS
José Mota
Em quase todas as épocas, há equipas sensação. A justificação é simples. Umas, como o Vitória de Setúbal de Carvalhal, da época passada, são extremamente bem orientadas. Outras, porque têm vários interessantes valores individuais, acabam por se destacar com resultados inesperados. Como o Leixões de Wesley.
As primeiras resistem à debandada de individualidades. É que o valor está no colectivo. No treinador e na forma como organizou a equipa. As segundas, acabam sempre por voltar à normalidade. Ou porque os melhores valores sairam, ou porque fisicamente e psicológicamente não estão tão disponiveis.
O Leixões 08 / 09, independentemente das fantásticas proezas obtidas, nunca foi uma verdadeira equipa. Sempre um conjunto de individualidades interessantes. E no fim, os colectivos terminam sempre à frente das individualidades.
MAIS OU MENOS
Manuel Cajuda
As ideias ofensivas que sempre incute nas suas equipas, são interessantes. Nunca o poderão acusar de ter uma mentalidade defensiva. A forma descomplexada como as suas equipas encaram qualquer jogo, pode ser tida como uma virtude. Porém, não é. Saindo para o intervalo a vencer, e sabendo da dificuldade que o FC Porto tem em superar equipas que defendem com os jogadores bem próximos (retirando dessa forma, espaço aos velozes Hulk e Rodriguez), Cajuda falhou rotundamente na estratégia a adoptar na 2nda parte do jogo. Estar a vencer o FC Porto, e consentir situações de 3×3, 4×4, em 50 metros, com Hulk revela uma total inaptidão táctica, que dificilmente seria passível de ter sucesso.
Estou a gostar de ver o Jesualdo Ferreira a calar os seus detractores, que diziam que ele era fraquinho e só havia ganho 2 campeonatos porque beneficiara do trabalho de Co Adriaanse. De facto, é isso, é…