Deveria o Sporting procurar no mercado, jogadores morfologicamente mais altos?
A resposta é não.
Por mais que nos queiram fazer crer que os centímetros são decisivos, a morfologia do atleta deve ser tida somente como um extra. A primazia deverá incidir sempre na capacidade técnica e táctica, seguida das capacidades condicionais. Nunca nas morfológicas. Se morfologicamente o atleta retirar dos tais atributos benefícios para o seu jogo, melhor. Desde que não faça dos mesmos, o centro do seu jogo.
Se é verdade que os atletas mais altos, mais facilmente obtêm sucesso em determinados momentos do jogo (bolas paradas, essencialmente), não é menos verdade, que mais facilmente encontramos jogadores talentosos com baixo centro de gravidade.
O problema do Sporting não está, obviamente, na pouca altura dos seus jogadores. Está na incapacidade para gerir com qualidade a posse de bola. Está na facilidade com que se entrega a bola ao adversário. Fosse o Sporting mais capaz nos momentos ofensivos, retirando tempo de posse de bola ao adversário, e tal questão nem se colocaria.
P.S. – Há uns meses sugerimos que no SL Benfica, a diferença de Javi para Rúben era somente morfológica, pelo que o espanhol não deveria ser tido como insubstituível. A crença mantém-se.
P.S. II – Tendo exactamente a mesma capacidade técnica, táctica e física, ser mais alto é de facto uma vantagem.
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