A resposta à pergunta do post anterior é:
Onde Ozil estava. Não foi trinco, não foi médio interior direito ou esquerdo. Foi cão de caça.
A decisão não foi obviamente sua. Antes de Paulo Bento. É fácil afirmar que Portugal defendeu bem, apenas porque não sofreu golos. Nada mais falso. Foram mais que muitas as vezes que a Alemanha chegou próximo da finalização. Portugal nunca controlou o jogo como o seleccionador português ficou convencido. A Alemanha demorou a perceber a forma mais fácil de chegar à área portuguesa, mas percebeu-o. E não foi casual a possível imagem com que a Europa ficou de Hummels. O encaixe no homem a homem ia abrindo espaço e caminho para a progressão do central alemão.
A pergunta do post anterior não pretendia minorizar Veloso. Dada a tarefa que lhe foi concedida é impossível afirmar que não esteve bem. A estratégia é que foi de valor altamente duvidoso. Seria sempre uma questão de tempo até a Alemanha se adiantar no resultado.
Ofensivamente bem fraca a prestação na primeira parte. A pressa e total ausência de criatividade de Meireles dificultaram a qualidade das transições portuguesas. O meio campo nacional sabe e tem disponibilidade para defender se programado para tal. Porém, não tem criatividade de decisão para os momentos ofensivos. Ronaldo não pareceu confiar nos colegas e nunca temporizou. Em todas as bolas que recebeu, foi para cima a toda a velocidade.
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