
No post de ontem, procurando explicar com mais exactidão algumas ideias, a conclusão havia sido esta:
“…E é essa uma crítica a tantos treinadores. Nos quais incluo agora Mourinho, outrora o maior ídolo, como nas etiquetas se poderá perceber. Relembre como recentemente Tiago disse que Mourinho simplesmente não quer ter a bola. Oferece-a para depois recuperar e sair em transição. É essa a crítica que faço. Na minha opinião os melhores jogam em todos os momentos e não apenas em alguns.
Portanto o meu estilo não é posse ou contra-ataque. Organização ou transição. Portanto, Vitor Pereira e Jorge Jesus são hoje treinadores mais fortes do ponto de vista táctico que o outrora melhor de sempre José Mourinho….”
As declarações do bola de ouro e de um futuro candidato a bola de ouro são tão corrosivas quanto reveladoras sobre o que se pretendia referir aqui.
“Ancelotti tem todo o mérito. Mudou tudo. Mudou a mentalidade dos jogadores” Cristiano Ronaldo.
“O Chelsea não está feito para jogar futebol. Muitas vezes pedem-me para fazer tudo sozinho e não é fácil” Hazard.
Não se confunda fama e notoriedade, almejada de forma mais do que justa, pelo outrora melhor de sempre, com competência actual. As equipas dos melhores treinadores jogam o que o jogo lhes dá. Vitor Pereira tinha uma equipa com uma marca muito acentuada e competente em organização, mas também nas transições (ofensivas e defensivas) era demasiado forte. Jorge Jesus é conotado com um tendo um modelo de transições muito fortes. Já observou, porém a competência das suas equipas também em organização? Os movimentos e posicionamentos bem acentuados mesmo quando contra 11 atrás da linha da bola? A forma como a equipa está preparada para chegar entre sectores adversários. Como desmonta mesmo quem defende com todos atrás da linha da bola?
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