A ideia era não ser completamente devastado pelo futebol ofensivo de Guardiola?

O que se passa na cabeça de um treinador quando tem sucesso com uma determinada forma de jogar, contra uma determinada equipa, para adulterar completamente o seu jogo num tão curto espaço de tempo? No Dragão o Porto jogou com um bloco médio, retirou a profundidade na última linha quando alguém enquadrava. Em Munique, fechou-se nos últimos 30 metros, e contra o Bayern de Guardiola naturalmente não conseguiu ter momentos ofensivos. A melhor defesa é e sempre será a bola estar na nossa posse, a segunda melhor será sempre estar o mais longe possível da baliza. Entre os imponderáveis do quarto e quinto golos, fica um resultado pesado que penaliza quem foi para jogo apenas para jogar um momento, e bem onde o adversário o queria. As ausências de Danilo e Alex explicam algumas coisas, mas nunca explicarão o comportamento colectivo do Porto.
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Pedro Bouças - Licenciado em Educação Física e Desporto, Criador do "Lateral Esquerdo", tendo sido como Treinador Principal, Campeão Nacional Português (2x), vencedor da Taça de Portugal (2x), e da Supertaça de Futebol Feminino, bem como participado em 2 edições da Liga dos Campeões em três anos de futebol feminino. Treinador vencedor do Galardão de Mérito José Maria Pedroto - Treinador do ano para a ANTF (Associação Nacional de Treinadores de Futebol), e nomeado para as Quinas de Ouro (Prémio da Federação Portuguesa de Futebol), como melhor Treinador português no Futebol Feminino. Experiência como Professor de Futebol no Estádio Universitário de Lisboa, palestrante em diversas Universidades de Desporto, Cursos de Treinador e entidades creditadas pelo Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ). Autor do livro "Construir uma Equipa Campeã", e Co-autor do livro "O Efeito Lage", ambos da Editora PrimeBooks Analista de futebol no Canal 11 e no Jornal Record.

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