– Sporting empatado ou a vencer, sempre alto no terreno. Mesmo sem posse, na segunda parte, bola jogável apenas na construção do FC Porto, com linha defensiva do Sporting sempre mais próximo do meio campo que da sua própria área. Bola no corredor lateral, e linha a subir a encurtar espaço. Campo curtíssimo e recuperações e mais recuperações para transições. Verdadeiramente assombrosa tacticamente a equipa leonina na ocupação do espaço;
– Brahimi e Corona. Tecnicamente fabulosos. Que desperdício integrarem um colectivo que não os potencia. Corona só quer bola no pé e poderia ter um papel importante mais dentro. Brahimi acabou sem energia de tanto individualmente procurar os caminhos que colectivamente o FC Porto não procura;
– Danilo. Há coisas impressionantes. O médio centro “goza” de uma moral inacreditável. Até com Casillas reclama. Futebol é que é muito poucochinho. Com espaços tão bem controlados pelo adversário, ter um jogador como Danilo na construção é desde logo um handicap;
– Incrível como Lopetegui tira Rúben e deixa Danilo. Incrível como não aproveita mais tempo Tello, o único que de fora para dentro explora a ruptura. Face a tanto risco no jogo defensivo do adversário, o espanhol poderia ser o único a colocar em dificuldades algum possível erro da última linha do Sporitng;
– João Mário a encher, como habitualmente o campo. Na transição ou em organização, o jovem médio português é sempre bem sucedido. Intensidade é o que tem. Não é por ser agressivo nos duelos individuais. É pela velocidade a que transforma as situações de jogo a seu favor! Sempre a jogar com as superioridade com bola, e a recusar inferioridades sem ela;
– Quatro vitórias nos quatro jogos grandes que disputou. Há quantos anos não tinha o Sporting um “élan” desta natureza? Há quantos anos não tinha o Sporting uma equipa colectivamente deste nível? Agora imagine o que seria com Nani e Carrillo nos corredores laterais…
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