
Prevê-se um Hamburg de linhas baixas. Defensivamente conseguem juntar sectores e encurtar espaços também intra-sectoriais. Todavia, a forma como controlam a profundidade, sem utilizar o guarda redes, baixando em demasia acaba por impedir a equipa alemã de conseguir sair em transição ofensiva. E é sempre complicado a que apenas se propõe defender ser feliz ao longo de todo um jogo. Sobretudo quando do outro lado está um gigante do futebol mundial.
Uma equipa com menos qualidade individual que o expectável para os seus pergaminhos tem tido no avançado Lasogga o seu jogador de maior rendimento. Muito curto ofensivamente o colectivo do Hamburgo, ainda assim.
Imprevísivel a forma como a equipa de Guardiola surgirá disposta tacticamente depois da paragem. O que é garantido é que continuará a ser uma equipa com qualidades inesgotáveis nos diversos momentos do jogo. Em Hamburgo, poderá apreciar-se a variabilidade de movimentos e de soluções que os comandados de Guardiola sempre demonstram. Uma equipa esmagadora em posse, sempre objectiva mesmo que por vezes tal possa não transparecer. Douglas Costa sempre a desequilibrar e Lewandowski cada vez mais forte também na criação, serão setas apontadas à baliza adversária. A rápida e agressiva transição defensiva dos bávaros remeterá o Hamburgo à sua rectaguarda.
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