
O cognome foi de autoria do seu ex treinador. É com Rui Vitória que os números ofensivos têm sido ainda mais avassaladores.
No Restelo mesmo antes de estar em vantagem viu-se um Benfica com os sectores tão próximos quanto o que haviam estado em Braga. Equipa muito junta no momento defensivo a colocar muita dificuldade aos adversários para jogar dentro do seu bloco.
Ofensivamente é hoje a equipa mais criativa da Liga e o regresso de um grande Gaitán a ligar com Jonas coloca a tão desejada nota artística nas exibições encarnadas.
Destaques individuais:
Mitroglou. O melhor reforço da época. Ainda que por vezes demonstre egoísmo na sua tomada de decisão, aparece com muita qualidade nas zonas de finalização e mesmo estando longe do nível dos colegas da frente na criação, acaba por perceber como pode ser útil, jogando simples e mostrando-se para tabelar.
Jonas, Gaitán e Pizzi. Os dois primeiros bastante acima de Pizzi, mas também muita categoria do transmontano. Características identicas. Excelência na tomada de decisão, criatividade, movimentos a pedir bola no pé, e sempre fabulosos no seu trato. Gaitán, novamente a decidir fora da caixa com aquele passe interior para mais uma maravilha do incrível Jonas.
Renato Sanches. Que qualidade! O miúdo já integra o lote dos médios centro da Europa com grande capacidade de desequilibrio. Notável a forma como quebra linhas e chama adversários a si em posse, libertando os colegas da oposição. Não prima pela criatividade, mas cada vez mais depois de atrair entrega. Mostra parecenças com outro médio muito bem sucedido na Luz, Enzo Perez. Agressividade a ocupar o seu espaço, ainda tem de continuar a evoluir sem bola. Todavia, o que aos dezoito anos já faz e com a facilidade com que faz com bola é impressionante.
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