
Uma AS Roma com competência sobretudo ofensiva. Dzeko e Salah são rápidos, móveis, finalizam com mestria e complementam-se. É, todavia, defensivamente que são mais que muitas as dúvidas sobre a qualidade táctica da equipa. Recentemente a trocar o 442 base no momento defensivo por alguém que controle melhor o espaço entre a linha defensiva e a média. Contra o Real deverá surgir em 433, que ainda que garanta maior controlo defensivo, não deverá ser suficiente para deixar de sofrer muito perante as qualidades do adversário. Até porque a matriz do jogo dará uma AS Roma com poucas hipóteses de se exibir onde é forte. Nos momentos ofensivos do jogo.
Ainda muito por onde pegar colectivamente na equipa de Zidane. Defensivamente há mais vontade que qualidade de posicionamentos. Não há articulação em função de ideias comuns, sendo tudo muito próximo tacticamente de uma realidade distante. Ronaldo e Benzema na frente, no corredor central no momento defensivo e tantas vezes também no ofensivo. James deverá surgir no corredor direito. Menos preponderante que o ausente Bale na finalização, mas muito mais capaz de ligar as fases do jogo com os colegas. Com Kroos, Modric e Isco a assumirem construção e criação, numa competição de grande tradição para os madrilenos, é expectável que mesmo em Roma o Real assuma já vantagem nos oitavos de final.
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