
Com linhas demasiado baixas. Deverá ser esta a estratégia dos ucranianos na recepção ao City. Conseguem juntar linhas, mas uma postura demasiado defensiva prejudicará sempre a transição ofensiva, que depende em demasia da capacidade individual de Yarmolenko para explorar a profundidade recebendo nos corredores laterais, enquanto espera a chegada da equipa.
O 4141 no momento defensivo transforma-se em 433 com bola, mas as dificuldades para a ter serão mais que muitas porque a diferença individual é grande e o City apresentar-se-à pressionante tentando resolver cedo a eliminatória.
Manchester City de Pellegrini, uma desilusão interna à procura do sucesso na Europa dos grandes. Há modelo de jogo e há individualidades de uma qualidade tremenda.
Muita variabilidade de soluções, muita criatividade, qualidade técnica e de decisão. Em apoio ou em ruptura, é extremamente complicado prever onde Aguero aparece. Depois há Sterling sempre pronto para desequilibrar e Touré, tão decisivo com bola quanto é sem ela nos momentos das transições. Partindo de um 442 nos momentos defensivos, para um desdobramento incrível pelo número de jogadores que envolve ofensivamente, tem também no central Otamendi um elemento desequilibrador em posse, pela facilidade com que consegue colocar a bola jogável no corredor central. Kompany está de regresso e será mais um trunfo no modelo de Pellegrini.
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