
VILLARREAL X LEVERKUSEN
Em 442 extremamente bem definido para todos os momentos. Será assim que a equipa de Marcelino Toral receberá o Leverkusen depois da desilusão interna.
Em organização ofensiva os alas projectam-se em profundidade e Soldado e Bakambu, os avançados baixam à vez para jogar entre linhas. Suarez num momento extraordinário no corredor esquerdo sempre a pedir no pé para conduzir para dentro e baralhar método defensivo adversário. Em transição o pequeno grande jogador assume preponderância pela velocidade a que conduz sempre com assertividade.
Nos momentos defensivos, junta bem as duas linhas de quatro e não concede espaços. A ultima linha controla com qualidade a profundidade e tal permite um pressing mais efectivo quando a estratégia passa por ai. Equipa espanhola a acreditar numa campanha europeia de relevo e deverá adiantar-se na eliminatória na primeira mão, aproveitando os espaços que o meio campo do Leverkusen sempre concede.
Leverkseun de Roger Schmidt a surgir em Espanha depois de alguns dissabores recentes. Schmidt lidera uma equipa ofensiva e de grande qualidade individual, ainda que permeável defensivamente.
Dificuldade na transição defensiva, porque abre demasiado a equipa e coloca também médio(s) centro à frente da linha da bola, sendo demasiadas vezes apanhado desequilibrado no campo após a perda.
Mesmo em organização o seu 442 permite espaço dentro do bloco. Individualmente uma qualidade tremenda. Bellarabi à direita, Hakan no corredor esquerdo, e Chicharito com Kissling ou o suíço Admir na frente, dão largura e profundidade com qualidade nos momentos ofensivos. Kramer e Kample são a habitual dupla do meio campo e têm sempre uma ideia de jogo muito ofensiva, caindo no corredor lateral ou dando profundidade, deixando a equipa exposta nas transições. Ainda que muito interessante, a pouca preocupação com comportamentos defensivos trará dificuldades grandes perante um Villarreal com um ataque de excelência.
LIVERPOOL X MAN UTD
Liverpool de Klopp em 4231. Em organização defensiva pouco trabalhada a equipa do alemão. Posicionamentos definidos pelo sistema e não pela dinâmica. Ausência de coberturas e de trabalho posicional da última linha em função da situação de jogo. Também na transição defensiva há dificuldades. A qualidade da sua ultima linha não está à altura da história do clube.
É com bola que surgem as melhores ideias do Liverpool, ainda que faltem jogadores diferentes para que a orquestra de Klopp seja mais atraente.
Jogando em casa perante, a dinâmica de Coutinho possivelmente de regresso, com Henderson e Milner nas costas de Firmino causará estragos. Mobilidade e jogo entre linhas adversárias dão grande favoritismo ao Liverpool.
United de Van Gaal com baixas importantes para a partida da primeira mão.
Em 4231 sem Rooney para criar. Duplo pivot com Carrick e Herrera. Mata entre linhas no corredor central e corredores laterais entregues aos velozes Lingard e Martial, com o jovem Rashford como ponta de lança.
Pouca criatividade entre linhas, pouca capacidade para criar desequilíbrios com pouco espaço, a ideia de Van Gaal vinga sobretudo quando com espaço Martial recebe nas transições.
Defensivamente pouca articulação entre os elementos da última linha causam enorme insegurança perante mobilidade adversária.
FENERBAHCE X BRAGA
Em 4231 a equipa turca orientada por Vitor Pereira. Raúl Meireles em duvida para a partida, jogando integrará o duplo pivot defensivo que funciona em Mais pressionante / cobertura consoante o lado da bola. Defensivamente a equipa do Fenerbahce concentra-se do lado da bola e cria constantes zonas de pressão de onde não é fácil sair com bola jogável. Controla profundidade e largura sempre em campo curto.
Ofensivamente bastante menos atraente. Muitas diferenças para o jogo de posse que lhe era conhecido, muito pela menor qualidade dos jogadores. Mais forte a sair em transição pela qualidade com que faz a bola sair do centro do jogo para entrar em Nani ou Markovic (Baixa importante). Prevê-se domínio turco mas com a qualidade dos portugueses na transição, um possível empate na Turquia.
Fantástico Braga de Paulo Fonseca na Turquia, para ter bola e ser objectio.
442 com linhas muito juntas nos momentos defensivos. Boas coberturas e capacidade para reequilibrar rapidamente e extremos que percebem quando fechar na linha dos outros três médios, ou o momento de subir rápido para receber na transição.
Qualidade técnica e ideias nos momentos ofensivos. Encontra sempre soluções para jogar e fazer a bola chegar à criação pela relva. Ai, entre linhas, Alan, Rafa e Pedro Santos combinam e servem Hassan, o ponta de lança que se movimenta e finaliza com qualidade.
Transição ofensiva de excelência sobretudo quando conduzida por Rafa. O português tem uma capacidade incrível para desequilibrar enquanto conduz, deixando adversários para trás e definindo com qualidade extra a finalizar. Estará na Turquia para fazer golos e previsivelmente para não perder!
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