
Recém chegado à selecção, ainda há algumas duvidas sobre como Juan António Pizzi montará a equipa Chilena para a recepção à Argentina.
Um provável 442 losango com Valdivia sempre a pedir entre linhas em organização ofensiva, beneficiando a equipa chilena da criatividade e capacidade para definir do excelente número dez, enquanto Vargas e Alexis se movem a toda a largura e profundidade. Linhas de passe, mobilidade e qualidade técnica. Muito forte em organização ofensiva, e com uma reactividade importante após a perda, com Diaz na posição 6 e Vidal como interior.
Em organização defensiva define zonas de pressing e após recuperar sair rápido pelos corredores laterais onde Alexis desequilibra. Jogo grande em perspectiva e um provável empate face ao equivaler de forças.
Sem poder facilitar para não colocar a qualificação em risco a equipa de Tata Martino.
A selecção mais talentosa do futebol mundial, mas com graves lacunas na organização colectiva. Parte de um 442 base no momento defensivo com Messi e Aguero pouco interventivos na pressão. Pressão que não existe de forma colectiva, de qualquer das formas.
Defensivamente muita referencia no individual e total ausência de coordenação entre e intra sectores. Sem bola a única definição é o sistema táctico. A partir daí perseguições e ausência de princípios colectivos.
Ofensivamente tudo muito entregue às individualidades, que por terem pouco tempo de trabalho juntos nem sempre percebem as intenções do colega (pede no pé ou no espaço?).
Contudo, a qualidade de Messi, Aguero e Di Maria, sempre capazes de no individual quebrarem linhas adversárias, a qualidade com que os jogadores do meio (seja Banega, Lamela ou Pastore) ligam fases ofensivas é mais do que suficiente para deixar qualquer selecção do futebol mundial em apuros. No Chile, uma equipa contra os melhores jogadores do planeta. Um empate que se prevê.
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