
Paraguai de Ramón Diaz a partir de um 442 losango. Muita agressividade em cada disputa de bola é a marca da equipa sul americana. Escasseia organização. Defensivamente jogadores muito afastados, ausência de coordenação entre linhas, espaços centrais desprotegidos. Tudo muito construído à base do individual. A agressividade desmedida garante muitas recuperações e mascara lacunas no posicionamento.
Com bola, jogo pouco atractivo em organização, com uma procura incessante por uma chegada rápida e por vezes por cima à frente. É na transição que mostra mais argumentos quando Bobadilla e Derils recebem e procuram desequilibrar com espaço. Um Brasil a precisar de pontos é uma desvantagem para a equipa do Paraguai.
Equipa de Dunga em 4231. Com Douglas Costa, William e Renato Augusto nas costas de um ponta de lança, mesmo que colectivamente se perceba falta de ligação entre jogadores, entre fases, o Brasil estará sempre mais próximo da vitória pelos impulsos individuais que os seus muito técnicos e rápidos jogadores da frente acrescentam.
Dani Alves e Felipe Luiz nas laterais defensivas, participam com qualidade nos processos ofensivos e acabam por criar desequilíbrios e obrigar os médios do Paraguai a um desgaste extra para cobrirem toda a largura do campo.
Pouca qualidade colectiva no posicionamento seja ofensivo seja defensivo. Pouca definição e muita liberdade. As individualidades deverão impor-se num jogo decisivo para a selecção Brasileira.
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