
Ainda com uma réstia de esperança no titulo a equipa de Wenger.
4231 base, mas com muita mobilidade e criatividade entre linhas. Ozil e Alexis dão o toque de desequilíbrio que tanto encanto demonstra. Ramsey e Flamini mais baixos a participarem activamente na construção, mas também capazes de se esconder no bloco adversário. Chamberlain e Walcott mais verticais e mais eficazes nas transições do que a decidir em espaços curtos. O regresso de Welbeck traz mais soluções ofensivas.
É defensivamente que a equipa de Wenger denota os maiores problemas. Centrais que definem os lances em função da oposição e não da situação de jogo, mostram lacunas a defender quando há muito espaço. No Emirates não deverá ceder pontos ainda na procura de um sonho.
Watford com um plano táctico muito bem identificado. Mérito do seu treinador Quique Flores, que já aquando da sua passagem por Portugal mostrava apetência para ser bem sucedido em equipas que pudessem passar mais tempo em organização defensiva e depois sair em transições.
É assim o Watford. 442 clássico, com proximidade entre sectores. Forte em organização defensiva porque muita gente atrás da bola e com Ighalo na transição. Uma espécie de Suazo dos tempos modernos de Quique. Tornará o jogo complicado, mas a muita criatividade e qualidade individual do lado oposto prometem dissabores.
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