
As muitas dificuldades que o FC Porto sempre encontra para criar não se podem alhear daquilo que é o seu processos ofensivo. Seja pelas qualidades e hábitos das suas individualidades ou por aquilo que não define em termos de movimentação ofensiva.
Suk na mata real simplesmente não joga. Por decisão própria ou de modelo, a verdade é que o ponta de lança do FC Porto, não sai por um instante da profundidade, do meio dos centrais para causar embaraços entre linhas. Para obrigar a última linha pacence a ter de tomar decisões (sair da linha para perseguir? Sair só após o passe?) e com isso desorganizar a estrutura adversária.
Na construção e na criação o FC Porto joga com menos um. Não pelas suas capacidades individuais, mas porque simplesmente não é nunca referência para receber a bola. Apenas espera o momento para correr para as costas da defensiva adversária, ou para rematar à baliza depois de jogada construída e criada por outrém. O problema é que um FC Porto que já envolve pouca gente nas costas dos médios adversários, abdicar ainda assim de ter um avançado que possa desorganizar o seu opositor, é meio caminho andado para se criar muito pouco. Nos dias de hoje ter um ponta de lança preparado apenas para uma fase é demasiado curto.
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