
Errou passes, sim. Tem lacunas no preenchimento de espaços também. Mas caramba, como é que o miúdo é suplente atrás de tanta gente?! Guarde este texto. Daqui por uns anos vamos todos rir e gozar com a situação de termos tido Renato quase sem jogar num Europeu. Alguém dirá que era muito novo. Não é. Está pronto e é o melhor de todo um sector.
É tão diferente para melhor ofensivamente de todos os médios portugueses que é incompreensível como não tem mais minutos. Ainda que comece a parecer que Fernando Santos o usa para “abanar” o jogo.
A cada bola que recebe mais próximo do último terço, ou até do segundo, a forma agressiva como conduz na direcção da meta, não tem semelhanças com mais ninguém. Caramba, o miúdo não é suplente do Modric ou do Rakitic. O que seria óbvio nesta fase da sua carreira. Como pode alguém que com bola faz tão mais que todos os outros, faz tão diferente, desequilibra só por a conduzir, não jogar numa selecção portuguesa cujos médios são incapazes de criar um princípio de desequilibrio sequer?
Enquanto observava o jogo percebia-se. Ou cai alguma bola nos pés do miúdo para que surja algo diferente, ou nem em 10 jogos haveria um golo. Felizmente caiu. Não a guardou, não se virou para trás. Acelerou e o resto é história!
P.S. – Escolheste muito bem com quem trocar a camisola, Modric.
Deixe uma resposta