A supremacia espanhola

Desde que entrámos na presente década, disputaram-se 7 finais da Liga dos Campeões. Em cinco delas o triunfo foi para uma equipa espanhola. Nas duas ocasiões em que tal não sucedeu, quer Barcelona quer Real Madrid caíram nas semi finais, e só por mero acaso não se defrontaram entre ambos na final. O que daria um pleno de 7 em 7. Em 2012, o Real caiu após um 3 a 3 com o Bayern, e o Barcelona após um 2 a 3 perante o campeão Chelsea. Em 2013, perdeu a semi final o Real num 3 a 4 perante o Dortmund e ai sim, a hecatombe do poderoso Barcelona que se viu eliminado num total de 0 a 7 perante o campeão Bayern.

Há dez anos atrás, a muita competência de alguns treinadores fazia toda a diferença. O jogo estava do ponto de vista táctico muito atrasado em imensos países. Por isso José Mourinho teve um impacto inacreditável com a sua defesa à zona, com o seu pressing, com o seu jogo de apoios. Com o enquadrar ideias em cada momento do jogo. E até com o seu estilo de liderar.

De lá para cá, com a informação acessível a todos quanto os que a pretendam “beber”, até a um nível menos profissional se conseguem encontrar equipas com organização, com modelo e com ideias, que não o somente ir lá para dentro a ver o que acontece.

Até que surja um novo “salto” marcante quanto foi o que Mourinho e posteriormente Guardiola trouxeram ao jogo, e o ênfase do sucesso volta novamente a estar quase exclusivamente centrada nos artistas maiores.

O sucesso das equipas espanholas é pois claro, e Óscar Cano revela-o.

Iniesta. Sou fã. É o melhor da história do futebol. Não digo que seja o mais determinante, porque aí temos de falar de Messi, ainda que tenham muitas diferenças. Mas, Andrés é quem melhor interpreta o jogo. Iniesta é o jogo em si. Há Busquets, também Isco, Modric e Kroos… Barcelona e Real Madrid concentram os melhores talentos

Sobre Paolo Maldini 3828 artigos
Pedro Bouças - Licenciado em Educação Física e Desporto, Criador do "Lateral Esquerdo", tendo sido como Treinador Principal, Campeão Nacional Português (2x), vencedor da Taça de Portugal (2x), e da Supertaça de Futebol Feminino, bem como participado em 2 edições da Liga dos Campeões em três anos de futebol feminino. Treinador vencedor do Galardão de Mérito José Maria Pedroto - Treinador do ano para a ANTF (Associação Nacional de Treinadores de Futebol), e nomeado para as Quinas de Ouro (Prémio da Federação Portuguesa de Futebol), como melhor Treinador português no Futebol Feminino. Experiência como Professor de Futebol no Estádio Universitário de Lisboa, palestrante em diversas Universidades de Desporto, Cursos de Treinador e entidades creditadas pelo Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ). Autor do livro "Construir uma Equipa Campeã", e Co-autor do livro "O Efeito Lage", ambos da Editora PrimeBooks Analista de futebol no Canal 11 e no Jornal Record.

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