Controlar o tempo, e o “eu” antes dos “nós”. Mahrez e Smalling

MIDDLESBROUGH, ENGLAND - JANUARY 02: Riyad Mahrez of Leicester City in action during the Premier League match between Middlesbrough and Leicester City at Riverside Stadium on January 2, 2017 in Middlesbrough, England. (Photo by Matthew Lewis/Getty Images)

No golo do Leicester ao United, novamente o controlar do tempo, por Mahrez. Não foi uma decisão difícil pelo facto de se ter virado para o seu meio campo um centésimo antes, e ter podido perceber todo o que o rodeava, mas há sempre que valorizar uma decisão em função da equipa, e não da notoriedade, esperando para fazer acontecer.

Em sentido oposto, Smalling que fez tudo pelas “regras” da contenção, mas porque estava a ver tudo, deveria ter percebido que naquela situação específica se exigia que se expusesse um pouco. Saindo para apertar Mahrez com este de frente para a baliza e bola bem dominada, as hipóteses de ficar mal visto eram grandes. Mas, não tão grandes quanto as probabilidades do lance terminar com golo, se agisse tal como o fez. Protegeu-se, mas poderia e deveria ter arriscado o “eu” pelo “nós”.

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Pedro Bouças - Licenciado em Educação Física e Desporto, Criador do "Lateral Esquerdo", tendo sido como Treinador Principal, Campeão Nacional Português (2x), vencedor da Taça de Portugal (2x), e da Supertaça de Futebol Feminino, bem como participado em 2 edições da Liga dos Campeões em três anos de futebol feminino. Treinador vencedor do Galardão de Mérito José Maria Pedroto - Treinador do ano para a ANTF (Associação Nacional de Treinadores de Futebol), e nomeado para as Quinas de Ouro (Prémio da Federação Portuguesa de Futebol), como melhor Treinador português no Futebol Feminino. Experiência como Professor de Futebol no Estádio Universitário de Lisboa, palestrante em diversas Universidades de Desporto, Cursos de Treinador e entidades creditadas pelo Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ). Autor do livro "Construir uma Equipa Campeã", e Co-autor do livro "O Efeito Lage", ambos da Editora PrimeBooks Analista de futebol no Canal 11 e no Jornal Record.

4 Comentários

  1. Nem sequer a base da “contencao” ele foi capaz de fazer bem. Levar para o pe mais fraco (que nao fez) e como via tudo, empurrar para o 1v1 em vez de permitir o 2v1 como acabou por acontecer

    • A este nível é um erro muito grave. primeiro não devia ter dado espaço para o portador da bola se virar (deveria ter continuado com a pressão). Em segundo lugar devia saber que o adversário é esquerdino. Depois, mesmo que fosse destro, devia ter fechado o lado do jogador que vinha a desmarcar-se e forçado um 1×1.

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