A meia final da Taça da Liga foi um jogo bastante pobre tecnicamente. Ambos os treinadores prepararam as suas equipas para condicionar o adversário, encurtaram espaços e ninguém quis assumir o jogo pelo chão em organização ofensiva, pelo temor de uma perda originar um possível ataque rápido do adversário.
Quem deixar os médios do Porto chegar à última linha está sujeito a perder, porque os avançados deles querem bola no espaço e não no pé. Não sendo criativos são poderosos fisicamente…
Jorge Jesus
A cinco minutos do fim, após um lançamento lateral, finalmente uma bola que cai nos pés de quem vê mais e executa melhor. De frente para o jogo e novamente com última linha leonina demasiado subida no relvado face à proximidade da bola, tal como no Bonfim no fim de semana passado, Brahimi executa a um nível estratosférico.
Porém, intenções e qualidade de Brahimi a esbarrarem na concentração competitiva de Fábio, que adivinhou o lance, acompanhou ruptura e matou as possibilidades de Marega ser feliz, após mais uma das muitas solicitações brilhantes que o argelino tem proporcionado aos seus avançados na presente época, competência defensiva de um lateral fabuloso em todos os momentos do jogo, e que mesmo no que menos notoriedade traz, contribui para o sucesso da sua equipa.
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